segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Apresentadora que já nadou com piranhas inaugura clinica de stand up paddle


Ela é reservada, mas ainda assim linda e carismática. Afirma já ter nadado com piranhas no rio São Francisco. Como se não bastasse, é também apresentadora do programa "Ilhas Paradisíacas", do canal OFF, atração na qual divide as atenções com Mariana Goldfarb em viagens para locais como Tailândia, Filipinas, Chile, Indonésia, Micronésia e até a minúscula Palau, no meio do Oceano Pacífico. Eis a ficha da carioca Karol Knopf, 25 anos, fera de stand up paddle e esportes aquáticos radicais.
No último fim de semana, ela esteve em Mairiporã (SP) para inaugurar uma clínica de stand up paddle (surfe de pé com remo) no Mabu Refúgio Cheiro de Mato, um ecoresort de luxo banhado pela represa local.
Em julho, o resort já havia sido cenário do 1º Encontro de Stand Up Paddle e a presença da estrela radical da TV animou os amigos e idealizadores do projeto Ricardo Kaizer e Marcelo Franchini, que também são instrutores de kneeboard (surfe de joelho), wakesurfe (pranchas de surfe puxadas por barco) e wakeboard. A convite da dupla, o UOL Esporte seguiu de barco a aventura de Karol pela represa por cerca de três milhas náuticas e, com ela numa prancha dentro d'água, aproveitou para fazer a seguinte entrevista:
UOL Esporte: Quem é a Karol?
Karol Knopf:  Ui.....(risos). Eu sou uma pessoa reservada, sonhadora, teimosa, corajosa, e me arrisco para realizar as gravações. Mas eu gosto do risco e do prazer pela adrenalina. Mas sou muito familiar. Curto esporte como um estilo de vida, mais do que performance.
UOL Esporte: Você acha que as modalidades que você pratica são arriscadas?
Karol Knopf: Minha mãe sempre fala que eu sou maluca porque eu ficava pendurada em porta de avião para saltar de paraquedas ou surfando em locais infestados de tubarões, mas risco você pode ter atravessando a rua e ser atropelado ou ser vítima de bala perdida. Risco eu passei nas Filipinas, ao surfar em um lugar onde tinham muitas piratas, sem lei, e onde parecíamos 'tesouros' para essas pessoas.
UOL Esporte: Você já passou algum risco inesperado, além do previsto?
Karol Knopf:  Eu já passei por grandes aventuras, muitas situações sérias, mas ao mesmo tempo engraçadas. Uma delas foi na Amazônia, quando eu fui gravar um programa que eu fazia no canal OFF, o "Secret Spots", e fomos para o Rio São Francisco, onde eu fui andar de stand up em um lugar  lindo, maravilhoso, onde ninguém nunca havia remado antes. Mas teve uma ocasião que eu tinha de entrar na água e passar por baixo da vegetação, e aí eu descobri que o local estava lotado de piranhas.  Eu fiquei desesperada, porque eu não queria passar por aquilo naquele local, sozinha, sem ninguém por perto. Mas nós fomos, e ao abrir os olhos pude ver as 'piranhinhas'. Elas pareciam pequenos CDs debaixo d'água, de tanto que elas brilham. Você fica desesperada. Te dá aquela adrenalina, mas faz parte do trabalho, depois você fica feliz que nada aconteceu e que você pode, em seu dia a dia, vivenciar uma situação tão rara para as demais pessoas.
UOL Esporte: Alguma outra situação memorável e inesquecível em suas viagens?
Karol Knopf – Foi quando eu gravei o programa "Osso Duro", também para o OFF na Amazônia, com outros atletas, cujo objetivo era surfar a pororoca (encontro do rio com o mar). Mas infelizmente esse objetivo não ocorreu (risos). A onda não se formou como se previa, e veio junto com uma tempestade que ninguém conseguiu surfar direito. Eu estava de pranchinha e o responsável [pela expedição] que estava comigo também ficou assustado porque a onde veio com uma correnteza enorme e trouxe troncos de árvores, [animais mortos] como búfalos, cavalos, jacarés... No meio disso surge um bicho vivo enorme, que ninguém conseguiu saber o que era porque a água era barrenta, e todos temiam que fosse uma onça. Para piorar a situação a onda engoliu o barco, perdemos o equipamento e por pouco nosso produtor não se afogou naquele barro...Mas são situações que na hora a gente se desespera, mas depois ri do que aconteceu.
UOL Esporte: E agora depois de lembrar esses episódios, como você se sente?
Karol Knopf: Eu estou feliz aqui dentro d'água, fazendo o esporte que eu mais curto – o stand up paddle, no Refúgio Cheiro de Mato, um lugar que proporciona tudo de melhor pra quem procura natureza e esporte. Estou super feliz mesmo saindo do meu ambiente de água salgada, que eu amo tanto, mas estou em um lugar que dá outra alegria, uma energia diferente e fico feliz em estar aqui.
UOL Esporte: Alguém que fica tanto tempo dentro d´água pode ser considerada uma sereia?
Karol Knopf: Eu posso ser mais um peixão do que uma sereia (risos). Eu já venci o campeonato Rei e Rainha do Mar de Búzios (RJ), e o Battle of the Paddle, e eu costumo me entregar de corpo e alma em tudo o que faço, mas nunca seria uma sereia (risos).
UOL Esporte: Mulher bonita com um corpão sempre tem muito assédio?
Karol Knopf: Vamos combinar, homem é homem, né (risos). Mas não me incomoda, não. Os caras são sempre simpáticos comigo, querem conversar, ninguém nunca foi grosso.
UOL Esporte: E o que falta para você se realizar?
Karol Knopf: Falta um filho. Eu sei que estou vivendo uma fase muito intensa, mas tenho um lado materno muito forte, e meu namorado sabe disso.

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