terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

        MODALIDADES        



BOWL




Praticada em pistas com no mínimo 3,50 m de altura, podendo ser de concreto ou madeira, em formato de half-pipes (meio tubo e com formato parecendo um gigantesco U) ou bowls (bacia), havendo entre o coping (cano de ferro) e a parede em curva (transição) uma parede com vertical (90º com o chão, ou seja, reta) dando nome para a modalidade.

Originalmente começou a ser praticada em piscinas nos Estados Unidos (que diferente das brasileiras, possui paredes com transição) durante um período de secas no Estado da Califórnia ocorrido no início dos anos 70.

Com o sucesso da experiência, foram construídas as primeiras Skateparks com imitações destas piscinas, que foram chamadas de bowls.

No final da década de 70, a maioria destas pistas foi fechada, o que levou os skatistas a construírem em suas casas, os half-pipes, transformando-os no mais conhecido tipo de rampa de Skate.

Esta modalidade conta com poucos adeptos pela necessidade do praticante possuir vasta experiência e alto nível técnico, havendo no Brasil cerca de 40 competidores profissionais e 100 competidores amadores.


BANKS





Uma variação dos bowls, mas não possuindo o vertical e com altura geralmente até 2,50 m.


É uma das modalidades mais democráticas do Skate, pois é praticada por adeptos de Street, Vertical, Mini-ramp, Longboard e Downhill, como também por crianças, jovens e adultos.

No Brasil foi bastante popular no meio dos anos 80 e recentemente, há três anos, voltou ao auge com a construção de dezenas destas pistas.


DOWNHILL SLIDE


 
 
Assim como o Downhill-speed, também é praticado em ladeiras, mas a intenção é descer dando slides (derrapadas ou cavalos de pau) com o skate, de diversas formas diferentes e estendendo as “deslizagens no asfalto” (manobras) o máximo possível, sem perder muito da velocidade.


O Downhill Slide teve seu auge no Brasil durante a década de 80 e nos dias de hoje o melhor skatista do mundo na modalidade é o brasileiro Sérgio "Yuppie" Marcelino.

Uma nova geração de “downhillzeiros” brasileiros está retomando o crescimento da modalidade junto com experientes veteranos.

À exemplo do Freestyle, o Downhill-slide é uma das modalidades mais baratas de organizar campeonatos pelo fato de não necessitar da construção de rampas

 
DOWNHILL SPEED



Modalidade praticada em ladeiras de diferentes comprimentos em que o objetivo é descê-las o mais rápido possível. Daí o nome, Downhill-speed, que traduzido ao pé-da-letra significa: descer uma colina rapidamente.


É a modalidade mais antiga do Skate, pois segundo reza a lenda deu origem ao esporte, quando os surfistas californianos colocaram eixos e rodas de patins num pedaço de madeira para sentir as emoções do Surf descendo ladeiras.

Também é conhecido como Downhill Stand-up (descer colinas de pé) para diferenciar do Street luge, os modernos “carrinhos de rolimã”.

Atualmente é uma das modalidades que mais cresce no mundo, sendo que existem muitos competidores profissionais brasileiros disputando o Circuito Mundial da IGSA (International Gravity Sports Association).

O Speed requer atenção especial em segurança, tanto por parte dos organizadores de competições quanto dos próprios praticantes, já que, juntamente com a Megarampa, é uma das modalidades mais perigosas do Skate.



MEGARAMPA



Idealizada pelo skatista norte-americano Danny Way e projetada pelo compatriota e especialista em construção civil, John Tyson, em pouco tempo a Megarampa tornou-se a modalidade de maior visibilidade do Skate.

Mesmo sem nunca ter competido de skate, Tyson apresentou um croqui para Danny que disse que seria impossível montar aquele “monstro”.

O projetista não desistiu do intento e logo convenceu o skatista que, com a Megarampa, seria possível provar que o Skate não tem limites.

Danny e Tyson arregaçaram as mangas, venderam a idéia para alguns amigos ligados aos esportes de ação e criaram aquela que hoje é a modalidade mais radical do Skate.

As dimensões de uma Megarampa variam um pouco, mas em média a rampa de drop (descida) possui 27 metros de altura, onde o skatista pode atingir 80 km/h e em seguida, usando outra rampa, salta sobre um vão livre de 20m de comprimento, aterrissando em mais uma rampa de descida que o impulsiona para um quarter-pipe (metade de um "half-pipe") com aproximadamente 9 metros de altura, e que faz com que o skatista possa atingir uma altura de até 16 metros do solo.

 
MINI - RAMP



É uma variação dos half-pipes, mas não possuindo vertical e com altura geralmente até 2,50 m.


Assim como o Banks, é uma das modalidades mais democráticas do Skate, pois é praticada por adeptos de Street, Vertical, Banks, Longboard e Downhill, também por crianças, jovens e adultos.

Há quase duas décadas é o segundo tipo de rampa mais construído no Brasil, perdendo apenas para as de Street.

Pela facilidade de construí-las e relativo baixo custo, se comparados com outros tipos de pistas, existem muitas mini-ramps particulares tanto em residências quanto em condomínios e clubes.


FREE STYLE




O Freestyle (estilo livre) é a segunda modalidade mais antiga do Skate com cerca de 40 anos.


Consiste em realizar manobras consecutivas, como uma coreografia acompanhada por música e sem colocar o pé no chão, em lugares planos como cerca de no mínimo 300 m2.

Até a metade década de 80 era uma das duas mais importantes modalidades no mundo e depois de 10 anos de hibernação, foi retomado seu desenvolvimento.

Atualmente no Brasil conta com cerca de 20 competidores profissionais e 60 competidores amadores.

É uma das modalidades mais baratas de organizar campeonatos pelo fato de não necessitar da construção de rampas.



SLALOM

 
 
Modalidade que utiliza um skate bem mais estreito e menor que os “tradicionais”.


Consiste em passar por vários cones alinhados fazendo zigue-zague, tentando ser o mais rápido sem derrubá-los.


STREET

 
 
Surgiu entre o final da década de 70 e começo de 80 nos Estados Unidos.


Modalidade com a maior quantidade de adeptos, com aproximadamente 95% dos praticantes.

Consiste em praticar o Skate em obstáculos que são encontrados nas ruas das cidades como: monumentos, praças, bancos, corrimãos, muretas, escadas, rampas de entrada de garagens, palcos, buracos, barrancos, guard-rails, paredes com inclinação entre 30º e 80º, entre outros.

Também é praticado em Skateparks (pistas de Skate) onde existem rampas que simulam a arquitetura urbana de um modo adaptado ao Skate.

Existem no nosso país mais de 300 competidores profissionais e mais de 10 mil competidores amadores.


VERTICAL





 
Praticada em pistas com no mínimo 3,50 m de altura, podendo ser de concreto ou madeira, em formato de half-pipes (meio tubo e com formato parecendo um gigantesco U) ou bowls (bacia), havendo entre o coping (cano de ferro) e a parede em curva (transição) uma parede com vertical (90º com o chão, ou seja, reta) dando nome para a modalidade.


Originalmente começou a ser praticada em piscinas nos Estados Unidos (que diferente das brasileiras, possui paredes com transição) durante um período de secas no Estado da Califórnia ocorrido no início dos anos 70.

Com o sucesso da experiência, foram construídas as primeiras Skateparks com imitações destas piscinas, que foram chamadas de bowls.

No final da década de 70, a maioria destas pistas foi fechada, o que levou os skatistas a construírem em suas casas, os half-pipes, transformando-os no mais conhecido tipo de rampa de Skate.

Esta modalidade conta com poucos adeptos pela necessidade do praticante possuir vasta experiência e alto nível técnico, havendo no Brasil cerca de 40 competidores profissionais e 100 competidores amadores.


Fonte: CBSK