terça-feira, 28 de janeiro de 2014

                 Análise das condições do mar


A semana começa com ondulação de sul e ondas de 1 metro com séries maiores nos melhores picos na manhã desta segunda-feira.
A formação é regular e vale o surf em várias praias, sem vento de manhã e com tendência de vento fraco de leste à tarde.
Durante o dia a ondulação perde um pouco de força, mas ainda mantém condições consistentes até o fim de tarde.
Nesta terça-feira, as ondas quebram com meio a 1 metro de manhã nos melhores picos, depois diminuem gradativamente.
Por Herbert Passos Neto

SUPer dicas para quem quer começar no SUP!

Roberta Borsari

Roberta Borsari




  • Roberta Borsari/Arquivo Pessoal
    O contato com a natureza é um dos prazeres do stand up paddle
    O contato com a natureza é um dos prazeres do stand up paddle
O verão é a estação do ano que mais inspira a prática de esportes aquáticos. É a época em que se organizam as viagens para praia, seja com a família, amigos ou entre casais. E já que estamos falando de calor, marzão e atividades físicas, por que não descobrir outras opções de lazer como por exemplo o stand up paddle, ou SUP, como é mais conhecido?
Minha intenção ao escrever esta primeira coluna era falar de vários esportes a remos que podemos explorar nesta época do ano, como: canoa havaiana, kayaksurf, waveski, canoagem, rafting entre outros, mas resolvi focar no SUP neste primeiro momento porque este é o tema em ebulição neste verão.
Minha caixa postal está cheia de e-mails de pessoas me perguntado sobre questões referentes ao tema, nas praias aparecem cada vez mais praticantes, os professores discutem as questões de segurança, os colegas de trabalho chegaram das férias contando que adoraram experimentar o esporte e os lojistas comemoram as vendas...ou seja, impossível não se render a este maravilhoso esporte a remo!
Meu contato com o sup se deu no Havaí em 2010 e de lá pra cá eu passei a fazer remadas, travessias e surfar até tudo isso transformar no projeto SUPtravessias (www.suptravessias.com.br), pelo qual visito ilhas do Brasil e do mundo revelando destinos diferenciados pela ótica do SUP. Isto fez com que eu conhecesse de perto este universo e os profissionais que nele navegam.
Para quem não sabe, a origem deste esporte na sua versão "moderna" se deu no Havaí, a partir de instrutores de surfe que utilizavam pranchões para ficar de pé e ter uma visão mais ampla de seus alunos em ação. Mas foi mais tarde quando o waterman Laird Hamilton passou a divulgar o esporte através de suas remadas e seções de surfe que o esporte tornou-se popular. Primeiro nas ilhas havaianas, onde é comum ver pessoas de todas as idades praticando o esporte, passeando com seus cachorros ou familiares, e mais tarde por todo mundo. Aqui no Brasil não foi diferente e logo os pranchões começaram a pipocar nas praias, represas e lagoas.
A boa notícia é que sim, este é um esporte democrático: o SUP é para todos! E por isso ele vem crescendo e evoluindo em alta velocidade. Basta utilizar equipamentos adequados ao seu biotipo e ter orientação de profissionais. E pra ficar ainda mais divertido o SUP é super versátil, podendo ser utilizado em diversos ambientes aquáticos como mar, rios ou lagoas. Além das suas variações como surfe, as travessias ou remadas, observação de animais, pesca, yoga e até descida de rios. Claro que com o devido conhecimento técnico para cada atividade e todas as questões de segurança devidamente em dia.
E é aí que começam as dúvidas, pois agora existem inúmeras escolas de surfe e locais alugando pranchas por aí. Portando, vamos lá...não é recomendado alugar uma prancha, ter 10 minutos de  "aula" e sair remando sozinho em lugares desconhecidos. A natureza é imprevisível e merece seu respeito. Este é o primeiro aprendizado! Pois mesmo quando o dia está ensolarado e o mar aparenta calma, são diversos os fatores naturais como correntes ou ventos podem oferecer riscos.
Portanto, vai experimentar o SUP? Fique atento ao profissionalismo da equipe que vai atendê-lo. O uso de colete salva vidas, acompanhamento durante a remada, certificação do CREF do professor e atendimento personalizado são alguns dos indicativos de uma experiência segura. Conversar com praticantes mais experientes e ou profissionais é sempre um bom caminho para ingressar num novo esporte
Para aqueles que já fazem seus passeios e querem adquirir o equipamento é comum mergulhar num mar de dúvidas... afinal existem diversas marcas, modelos, materiais e tamanhos. E por onde começar? Comece pelo seu objetivo! Pense se a prancha será usada apenas por vc ou se será compartilhada com pessoas de biotipos diferentes, se vai querer apenas remar ou se já tem intenção de pegar umas "marolas", como irá transportar a prancha ou onde irá guardá-la. As pranchas são classificadas em 4 tipos principais: híbridas (remada), para surf (supwave), para remadas mais longas e travessias (sup race) e para remadas em ondulações em alto mar (downwind). E ainda há a variação dos modelos infláveis, que se tornaram uma alternativa prática para o transporte.
No geral, as pranchas chamadas "híbridas" de tamanho de 10 ou 11pés com 30 polegadas de largura são as mais indicadas para quem procura um equipamento estável para iniciar na modalidade e os preços variam conforme fabricante, materiais e modelos. Procure experimentar algumas pranchas, de amigos, clubes ou escolas antes de comprar uma, para ter um pouco mais de informação do tipo de equipamento que vai adquirir. E pense que você pode vendê-lo e comprar outro conforme for evoluindo no esporte. O remo, no meu entender exige uma atenção especial e se for possível vale o investimento em um modelo mais leve (carbono) que apesar de ser mais caro, irá oferecer bastante conforto e contribuir para qualidade da remada. Vale lembrar que os remos possuem uma medida certa conforme a altura da pessoa, portanto se puder ter seu equipamento pessoal, é o ideal. Se o remo for compartilhado, as versões ajustáveis podem ser uma alternativa.
Alongamento, boa alimentação e hidratação são algumas praticas que caminham juntos com as atividades físicas e merecem uma atenção especial no verão. E se tudo isso for compartilhado entre amigos ou família, fica melhor ainda!
Estas são algumas dicas para quem quer começar neste esporte, mas pra que você possa ter ainda mais informação, pedi para que alguns especialistas (e SUPER feras) no assunto pudessem complementar o assunto. Então, divirta-se e boas remadas!!

BARBARA BRAZIL – CAMPEÃ BRASILEIRA DE SUP RACE

  • Acho sensato para quem está iniciando procurar um instrutor ou escola qualificada, é um caminho mais curto para se aprender. Procure saber sobre a experiência de quem está te ensinando, se essa pessoa realmente faz parte do mundo do SUP. Outras dicas: Conhecer o local onde vai remar; • Ver previsão do tempo e conferir na hora de ir remar; • O movimento das marés (swell e tábua de maré); • A velocidade e direção do vento; • Planejar a remada (estabelecer uma meta de distância ou tempo); • Avisar a alguém que está saindo e quando pretende voltar; • Escolher sempre o lado mais abrigado (dentro da baía) em vez do alto mar; • Remar próximo da costa; • Cuidado com sol use protetor solar: camisas UVs e bonés ou chapéus; • Use sempre o leash; • Leve sempre água para beber numa mochila de hidratação; • Evitar remar sozinho. Todos esses fatores irão influenciar na segurança da remada e na autoconfiança do remador. Se não se sentir seguro na hora de remar, não vá.

JOÃO RENATO – ATLETA, PREPARADOR FÍSICO E COLUNISTA DE REVISTA FLUIR STAND UP

  • Remar de SUP é um ótimo exercícios para a musculatura do corpo todo, além de desenvolver o equilíbrio e a melhora da capacidade cardiorrespiratória, e uma benéfica liberação de endorfina (um neurotransmissor responsável pela sensação de prazer). Quem está buscando perder peso, também pode utilizar o SUP, pois durante uma sessão de 1h de remada chegamos a gastar até 600 kcal, valor esse muito parecido com o que se gasta numa aula de bikeclass das academias, sem falar no aspecto lúdico de remar em pé em cima da uma prancha e poder ver golfinhos, tartarugas, etc.. Mas devemos tomar alguns cuidados para tornar nossas remadas seguras e divertidas. Se você é um remador iniciante, considere que tentar algo novo sempre requer uma atenção especial, por isso é importantíssimo que na hora de aprender a remar o aluno procure uma escola que tenha um professor de Educação Física registrado no sistema CONFEF/CREF, para desenvolver as técnicas corretas de remada e ajustar o tamanho do remo e assim evitar algum tipo de lesão, procurar se alimentar pelo menos 2h antes do treino, procurar levar água durante o percurso e não esquecer do protetor solar.

TIAGO REIS - TÉCNICO DE SURFE DA ESCOLA DE SURF BALEIA AMIGA

  • Com a difusão e divulgação do SUP é sempre bom lembrar a importância de iniciar o esporte com segurança. Procure uma escola com profissionais credenciados junto ao Conselho Regional de Educação Física (CREF), com experiência nas vertentes do esporte e na área de atuação ( lugar e condições climáticas) onde o mesmo será praticado. E seja bem vindo ao mais eclético grupo de pessoas do mundo, os surfistas! Bom divertimento com segurança!!

ALINE ADISAKA – CAMPEÃ BRASILEIRA E TOP 4 MUNDIAL DE SUPWAVE

  • Meus conselhos básicos para quem está entrando nesta onda do SUP, e para quando forem fazer sua primeira aula: * Procure um profissional qualificado, por indicação, ou por atletas profissionais (podem me procurar também); * Evite remar sozinho por questão de segurança;* Evite remar nos horários que o Sol está mais forte;* Conselho básico para as mulheres: vão de shortinhos bem confortáveis e uma lycra/camiseta para não correrem risco de ficarem nuas rs;* Uma meia hora antes de entrar na água, passe MUITO PROTETOR SOLAR, se possível, vá de boné ou chapéu para proteger mais ainda seu rosto;* BEBA MUITA AGUA, não esqueça de levar uma garrafinha quando sair de casa;* Frutas, lanchinho natural… caem super bem logo após a remada. Eu sempre levo minhas "marmitinhas" para onde eu vou! E quando não consigo, vou direto tomar um açaí para me dar energia;* Aquecimento antes da remada e alongamento após. MUITO importante;* Treinamento Funcional é uma otima atividade complementar para quando não estiver remando; * Muito sorriso no rosto, positividade e uma excelente remada garantida!!!! Não fiquem fora dessa! Espero te ver na água ;)

ROGÉRIO CRUZ – SHAPER PROPRIETÁRIO DA NEW IMPACT 100% EPOX

  • Acredito que o primeiro passo para compra de um SUP seria falar com uma pessoa experiente e com conhecimento de equipamentos para que não haja erros quanto ao tipo e qualidade do equipamento a ser adquirido, por ex: de que maneira e onde será praticado? Outro ponto importante é o cuidado com o equipamento, devido ao tamanho é aconselhável o uso de capa com cores bem claras ,quando não estiver em uso quilhas para cima e remo de carbono fora do sol, caso ocorra uma quebra ou trinca tire da agua imediatamente , vede com produtos adequados se tiver que entrar na agua novamente , mas o certo é não usar e levar para conserto especializado neste equipamento

ROBERTA BORSARI

Roberta Borsari é atleta e aventureira especializada em esportes a remo. Em sua carreira coleciona, medalhas, títulos, feitos, artigos, cursos e palestras. Já surfou a pororoca de caiaque, fez travessias inéditas de sup em mar aberto e conquistou diversas medalhas em provas internacionais de kayaksurf. O que mais gosta é desbravar mares, rios e lugares onde possa sentir a adrenalina e o prazer da canoagem. Viajando para destinos próximos ou distantes, sempre traz na bagagem histórias sobre as pessoas e culturas que conhece.contato@robertaborsari.com.br


A pista ferveu: sob sol de 43º, catarinense vence Mundial de skate no Rio


O sol intenso foi literalmente a grande estrela e o principal vilão da primeira etapa do Mundial de Skate Bowl, o Cup Noodles Bowl Jam, realizado na pista de Madureira, na Zona Norte do Rio de Janeiro, neste final de semana. O catarinense Pedro Barros ganhou a competição e foi coroado o "rei do bowl".

Com temperaturas que chegaram a mais de 43 graus durante o dia, a pista de concreto batizada com o nome de Jorge Luiz de Souza, o Tatu, (lendário skatista que venceu o primeiro campeonato brasileiro de skate vertical de 1979, e baixista da banda punk Coquetel Molotv, assassinado em 2005) virou uma grande frigideira, e causou mal estar entre skatistas europeus como o dinamarquês Rune Glifberg.

Rune saiu de Copenhague, sua terra natal, com cinco graus negativos e sentiu na pele os efeitos do calor. Mesmo assim, driblou as adversidades e conseguiu chegar entre os quatro primeiros.

"O evento foi literalmente 1 mil graus", brinca o fotográfico, cinegrafista e campeão de mountainboard Bzinho Picorelli, da equipe Xtrax, que pilotou um drone e um rotor para a TV Globo e fotografou o evento debaixo de sol forte.

Para Bzinho, que também é skatista, os destaques foram o californiano Greyson Fletcher, que vem de uma tradicional família de surfistas e mostrou esse estilo na pista, e a nova geração de skatistas como Murilo Peres, Foguinho e Raul Roger, que desbancaram grandes feras e figuraram entre os 10 melhores do mundo. Murilo e Foguinho, inclusive, ficaram na frente de nomes como o tetracampeão mundial Sandro Dias, o Mineirinho.

O lugar mais alto do pódio ficou mesmo com Pedro Barros. Tetracampeão mundial e vencedor das principais competições da modalidade bowl (pista em formato de cesta) do planeta, ele mostrou que está muito acima dos demais concorrentes. Por isso, embolsou o prêmio de US$ 6 mil (cerca de R$ 15 mil) e deixou para o segundo posto o americano Alex Sorgente, de Cocoa Beach (cidade natal de Kelly Slater). O californiano Josh Rodrigues ficou em terceiro e o dinamarquês Rune Glifberg em quarto.

domingo, 26 de janeiro de 2014

Via Arpoador:         MODALIDADES        BOWL Praticada e...

Via Arpoador:         MODALIDADES        


BOWL



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:          MODALIDADES           BOWL Praticada em pistas com no mínimo 3,50 m de altura, podendo ser de concreto ou madeira, em forma...

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THREAT - REVOLUTION

Análise das condições do mar






Na segunda-feira, a ondulação segue consistente e o vento sopra fraco de norte de manhã, o que deve favorecer a formação.
Por Herbert Passos Neto

Menino de dois anos é fera no skate 25/01/2014.



Garoto de dois anos dá show no skate; assista





Um garoto de dois anos é melhor que a grande maioria das pessoas em uma coisa bem difícil de ser feita:  andar de skate.
Tirando o fato dele andar de fraldas e sem nenhuma proteção, o garotinho, chamado Kahlei, manda bem nas manobras (para alguém de sua idade) nas ruas da Austrália.
Veja acima o show do moleque.

São Paulo ganha painel gigante de surfe de presente de aniversário



A praia vai invadir o parque. Ao contrário da música do Ultraje a Rigor ("Nós Vamos Invadir Sua Praia"), o Festivalma, festival de arte e cultura surfe, promete inverter esse cenário. Para isso oferece para São Paulo um imenso painel permanente com uma onda de 40 metros de comprimento, a ser entregue no dia 25 de janeiro, aniversário de 460 anos da cidade.

A obra, já iniciada em frente ao Pavilhão das Culturas Populares, no parque do Ibirapuera, ocupa 120 metros quadrados e está sendo produzida pelo artista plástico santista Hilton Alves, de 34 anos.

Mais conhecido no Havaí, onde mora com a família, do que no Brasil, Hilton é mentor do projeto 101 Perfect Waves, no qual pretende produzir 101 murais de ondas ao redor do mundo. O primeiro deles – feito no ano passado – fica em Honolulu, com o desenho de uma onda de 200 metros de comprimento por 5 andares de altura em um prédio residencial no arquipélago americano.

"Esse deve ser o maior do mundo, mas o do Ibirapuera com certeza é o maior do Brasil", diz o sorridente skatista e surfista que ao competir em um evento de surfe de pé com remos (stand up paddle) no Havaí há sete anos se apaixonou pelas belezas do local e acabando casando e ficando por lá.

Em conversa descontraída e exclusiva com a reportagem doUOL Esporte, Hilton disse que suas obras são completamente inspiracionais, e não utiliza nenhuma metodologia de projeção ou layout  colorido. "Eu comecei a pintar em dois dias e quando estiver pronto, ao colocar tudo o que eu tenho em mente, eu mesmo quero me impressionar com os detalhes", afirma.

Hilton é uma das atrações do Festivalma, mostra iconográfica e audiovisual voltado para o surfe e o skate, que celebra 10 anos com o tema Transcender, e com um festival de curtas metragens enviados pelo próprio público.

Com uma expectativa de receber até três milhões de visitantes do dia 25 de janeiro a 02 de março a proposta do festival é de romper os limites e transformar o parque em praia paulistana, com uma árvore genealógica das pranchas, quadros, fotos e ações de ecologia e sustentabilidade, além de shows musicais.

"O Festivalma nasceu para expressar a importância do esporte como estilo de vida. Vamos comemorar um mercado do porte de 30 milhões de consumidores. Estamos muito contentes em poder retribuir a esse público com entretenimento, cultura, arte e cinema acessível a todos. O mural que deixaremos para São Paulo é mais uma forma de agradecimento e contribuição para essa população que respeita e deseja estar próximo da praia", comenta o curador do evento Romeu Andreatta.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Análise das condições do mar


As ondas predominam de leste com menos de meio metro na maioria dos picos, mas uma pequena ondulação de sul atua em conjunto e faz as séries alcançarem meio metro em algumas praias do litoral norte.
A formação é regular a boa de manhã, com vento praticamente parado, porém as condições são fracas, mais favoráveis para uma brincadeira de longboard ou stand up. À tarde o vento sopra fraco de sudeste.
Nesta sexta-feira essa pequena ondulação de sul ganha uma leve pressão, principalmente à tarde, mas não deve ter nada muito além de meio metro nos melhores picos, com vento fraco de leste.
Por Herbert Passos Neto

Skatistas se ralam em área de novo parque inaugurado incompleto em SP


Em pouco mais de uma semana de uso desde sua inauguração, em 26 de dezembro, o Parque Cândido Portinari, na zona oeste de São Paulo, chamou a atenção dos skatistas que receberam um espaço incompleto para suas atividades. Com um investimento de R$ 7,7 milhões e uma área de 120 mil metros, o novo local anexo ao Parque Villa Lobos foi projetado para receber pistas de skate, bike e até a Estação Ciência da USP, mas nem tudo foi finalizado a tempo.

O prometido "skate plaza"- área para pratica de street skate- nem foi iniciado, e a promessa é que seja entregue até o final de 2014. Com isso, o local de maior movimentação de público é justamente uma ladeira asfaltada sinuosa com cerca de cinco curvas própria para a prática de descida de skate, o downhill. É o que poderia ser chamado de snake (devido sua sinuosidade), mas pistas neste formato têm paredes laterais com cerca de dois metros de altura e inclinação de até 75 graus, para aumentar a segurança e a sensação de se "surfar no asfalto".

Mesmo não sendo exatamente o planejado, os skatistas e alguns patinadores aproveitam a novidade para descidas em grande velocidade, e até em grupos, formando uma divertida e visual "fila indiana". Crianças, mulheres e adultos dividem o espaço com skates de diversos formatos e tamanhos mas mesmo com a placa de orientação para o uso de capacetes, poucos praticantes seguiam a regra.

Durante a visita da reportagem do UOL Esporte ao local, foi possível conferir de perto diversas tombos. Como resultado os skatistas exibiam hematomas e escoriações por causa das quedas e da falta de equipamentos de proteção.

Os poucos seguranças do local afirmaram que apesar do risco natural de quedas não há um pronto atendimento médico ativo no espaço, situado na Avenida Queiros Filho, 1365, na Vila Hamburguesa. Em casos de acidentes mais graves os praticantes tem de aguardar por uma ambulância externa. 

Maya Gabeira volta a surfar após sofrer grave acidente em onda gigante




Nem mesmo uma grave queda fez a musa do surfe, Maya Gabeira, perder a sua paixão pelas ondas gigantes. Após um acidente no final de outubro de 2013, no qual ela perdeu a consciência no mar e ainda fraturou o tornozelo, Maya voltou a entrar no mar com a sua prancha.
Nesta quinta-feira, a filha do ex-deputado Fernando Gabeira postou um vídeo em seu Facebook no qual aparece surfando pela primeira vez após o acidente. Veja acima.
"2014 de volta ao mar. Obrigada a todos pelo apoio e ao meu time nota mil! Minha primeira onde após meu acidente. Feliz por estar viva para viver mais um dia", escreveu a surfista na legenda do vídeo.
No dia 28 de outubro, Maya caiu ao surfar uma onda gigante na praia de Nazaré, em Portugal, e acabou ficando submersa por alguns minutos no mar. Depois, foi levada até a areia e reanimada, logo depois foi encaminhada ao hospital.
A surfista, de 26 anos, participava de um campeonato de ondas gigantes na praia que é famosa por produzir algumas das maiores formações do mundo.
Há algumas semanas, Maya chegou a publicar um vídeo em que aparece nadando em uma piscina, para recuperar a forma física. Entretanto, essa é a primeira vez em que ela volta a entrar no mar para surfar. Os fãs enviaram centenas de mensagens de apoio à surfista.

'Barbies', loiras e ricas tomam conta do topo do ranking feminino do surfe


Loiras, altas, bonitas, esbeltas e ricas. As 10 primeiras colocadas em 2014 do ranking mundial da ASP (Associação dos Surfistas Profissionais) mais parecem top models americanas ao estilo Barbie do que grandes feras das ondas.
A partir dos dados fornecidos pela ASP, entidade máxima do surfe mundial, podemos tirar uma breve conclusão. O biótipo dessas meninas é bem semelhante, com cerca de 1,70 m de altura, 59 quilos e 22 anos.  Quatro delas são australianas, duas americanas, duas havaianas (no circuito da ASP o Havaí é considerado um país à parte), uma sul-africana e uma francesa. Com exceção da francesa Pauline Ado, todas as demais tem o inglês como língua nativa.
A atual campeã mundial, a australiana Carissa Moore, ou simplesmente C-Moore, ou ainda Riss, como é conhecida, tem 21 anos, está na elite do surfe desde 2010, foi campeã do mundo em 2011 e já faturou cerca de R$ 1 milhão apenas em premiação de competições. Ela tem 1,73 m de altura e 63 quilos. Fica dentro do padrão das demais meninas.
Quem foge um pouco à regra é a havaiana Coco Ho, de 22 anos, que é a mais baixa, com 1,58 m de altura, e também a mais magra, com 51 quilos.
No outro extremo, a sul-africana Bianca Buitentag, com 20 anos, é a mais alta, com 1,85 m de altura e 72 quilos bem distribuídos. Ela também é a que menos faturou até o momento na carreira, com apenas R$ 260 mil em competições, além de ser a única entre as Top 10 de 2014 que surfa com o pé direito na frente, o que no vocabulário do surfe é chamado de goofy foot.
Em se tratando de idade, a "velhinha" da turma é a australiana Stephanie Gilmore, com 25 anos. Mas, além de ser a mais experiente, com cinco títulos mundiais na bagagem, também é a que mais faturou em competições entre as meninas - cerca de R$ 1,7 milhão na carreira.
Em termos de popularidade, baseado apenas em número de seguidores do Facebook, a  líder das gatas do surfe é Coco Ho, com 133 mil fãs, seguida pela australiana Sally Fitzgibbons, com 121 mil, e sua compatriota Stephanie Gilmore, com 71 mil. A atual campeã Carissa Moore tem 52 mil seguidores.
Em pesquisa semelhante no Twitter, quem vem na frente é Sally Fitzgibbons, com 78 mil seguidores. Stephanie Gilmore é vice-líder, com 52 mil, e Coco Ho vem em seguida com 42 mil. Carissa Moore tem apenas 19 mil, mas depois do título e de sua exposição na mídia, esse número deve crescer consideravelmente.
Latino americanas estão fora da elite em 2014
A América Latina não terá representantes na elite do surfe mundial feminino em 2014. As duas esperanças da região estavam nos pés da peruana Sofia Mulanovich, de 20 anos, que já foi campeã mundial em 2004, e da brasileira Silvana Lima, de 29 anos.
Sofia já faturou cerca de R$ 1, 5 milhão na carreira, mas ficou ranqueada na 17ª posição este ano. Ela, assim como a cearense de Paracuru, que já ficou em segundo lugar no ranking mundial em 2008 e 2009, não conseguiram pontuação para permanecer no ranking em 2014. Silvana ocupava a 15ª posição no ranking feminino da ASP em 2013.
Completam o ranking das Top 16 do surfe feminino a havaiana Malia Manuel, a australiana Dimity Stoyle, a havaiana Alessa Quizon, a australiana Nikki Van Dijk, a neozelandesa Paige Hareb e a francesa Johanne Defay.