Fim 'repentino' do X Games no Brasil frustra expectativas dos brasileiros
Na semana passada o canal ESPN, detentor da marca X Games, anunciou que não irá realizar mais o evento internacional chamado de Global X Games, que contava com etapas na Alemanha, Espanha e França, além do Brasil.
Além de pegar a muitos de surpresa, a iniciativa do canal esportivo americano também frustrou a expectativa de candidatos a participantes que se preparavam para a etapa do próximo ano.
"Triste. O X Games tinha um compromisso com todos os competidores que se preparam arduamente para obter boas colocações e, sem ao menos dar explicações, simplesmente parou", lamentou o piloto de BMX Vertical Douglas "Doguete" Leite, de 22 anos.
Doguete é o principal piloto da modalidade e já foi recordista de maior aerial (manobra onde a bike se projeta sobre a rampa com as duas rodas) na Mega Rampa, em 2011, com 6,2m de altura, sendo que no ano seguinte chegou a 6,4m. Este ano, durante a etapa brasileira do X Games, realizada em Foz do Iguaçu, atingiu a marca vertiginosa de 7,2m de altura. Mesmo assim, terminou na quinta colocação na prova.
"Acabou o sonho de muita gente. Apesar disso, os brasileiros estão cada vez melhores, e a grande ameaça vem dos (pilotos) australianos e mexicanos", comentou, ao se referir aos rivais americanos que, embora agora tenham uma competição "feita em casa", não irão se beneficiar tanto com esta oportunidade.
Quem concorda com Doguete é a designer multimídia, radialista e skatista campeã de vertical Karen Jonz, de 27 anos.
"Para mim acho que voltou apenas a ser como era antes", comentou. "Antigamente só tinha (X Games) em Los Angeles. Essa expansão global foi coisa recente, mas nada impede que volte a ter mais pra frente", analisou a skatista, que participa desde 2006 do X Games, já tendo faturado medalhas de ouro, prata e bronze nessa competição na categoria vertical.
Além de pegar a muitos de surpresa, a iniciativa do canal esportivo americano também frustrou a expectativa de candidatos a participantes que se preparavam para a etapa do próximo ano.
"Triste. O X Games tinha um compromisso com todos os competidores que se preparam arduamente para obter boas colocações e, sem ao menos dar explicações, simplesmente parou", lamentou o piloto de BMX Vertical Douglas "Doguete" Leite, de 22 anos.
Doguete é o principal piloto da modalidade e já foi recordista de maior aerial (manobra onde a bike se projeta sobre a rampa com as duas rodas) na Mega Rampa, em 2011, com 6,2m de altura, sendo que no ano seguinte chegou a 6,4m. Este ano, durante a etapa brasileira do X Games, realizada em Foz do Iguaçu, atingiu a marca vertiginosa de 7,2m de altura. Mesmo assim, terminou na quinta colocação na prova.
"Acabou o sonho de muita gente. Apesar disso, os brasileiros estão cada vez melhores, e a grande ameaça vem dos (pilotos) australianos e mexicanos", comentou, ao se referir aos rivais americanos que, embora agora tenham uma competição "feita em casa", não irão se beneficiar tanto com esta oportunidade.
Quem concorda com Doguete é a designer multimídia, radialista e skatista campeã de vertical Karen Jonz, de 27 anos.
"Para mim acho que voltou apenas a ser como era antes", comentou. "Antigamente só tinha (X Games) em Los Angeles. Essa expansão global foi coisa recente, mas nada impede que volte a ter mais pra frente", analisou a skatista, que participa desde 2006 do X Games, já tendo faturado medalhas de ouro, prata e bronze nessa competição na categoria vertical.
"É claro que é frustrante, assim como o fim das provas de skate vertical feminino (que teve sua última participação nos jogos em 2010). As pessoas ficam chateadas, mas a vida continua", resumiu a respeitada skatista.
Assim como ela, o skate brasileiro é celeiro dos melhores do mundo e prova disso está com Rony Gomes, que foi consagrado campeão mundial do X Games desse ano. Outra lenda da competição é Bob Burnquist, que venceu a prova de Mega Rampa em Foz do Iguaçu, é oito vezes campeão mundial e já levou para casa 23 medalhas do X Games, sendo 10 de ouro.
Assim como ela, o skate brasileiro é celeiro dos melhores do mundo e prova disso está com Rony Gomes, que foi consagrado campeão mundial do X Games desse ano. Outra lenda da competição é Bob Burnquist, que venceu a prova de Mega Rampa em Foz do Iguaçu, é oito vezes campeão mundial e já levou para casa 23 medalhas do X Games, sendo 10 de ouro.
Mas, além do skate, outras modalidades em ascensão no país também sairão prejudicadas com o fim da etapa nacional. É o caso do Free Style Motocross (FMX), cuja etapa realizada em abril, próxima às Cataratas do Iguaçu, teve um piloto brasileiro que representou a categoria moto x freestyle (como é chamada a categoria nos jogos), o campeão Fred Kyrillos, que terminou na sétima posição.
"Uma medalha no X Games seria a realização de um sonho para mim", confessou o piloto, que foi campeão brasileiro e da Copa do Brasil do ano passado. Um sonho que Kyrillos terá de adiar, ou acelerar até Los Angeles.
"Uma medalha no X Games seria a realização de um sonho para mim", confessou o piloto, que foi campeão brasileiro e da Copa do Brasil do ano passado. Um sonho que Kyrillos terá de adiar, ou acelerar até Los Angeles.
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