sábado, 21 de setembro de 2013

Surfista brasileira vai dos radicais a “emprego dos sonhos”



Crédito da foto: Reprodução/Facebook
Surfista desde os 15 anos de idade, a loira Karol Knopf conseguiu o “emprego dos sonhos” graças a sua paixão pelo esporte. Misturando o mundo radical com a televisão, ela passou a comandar um programa no canal OFF, o que lhe deu a oportunidade de conhecer lugares paradisíacos.
“Esse programa (Ilhas Paradisíacas) foi um presente que fiquei muito feliz, foi melhor oportunidade que já tive na vida. Foram viagens para os lugares mais lindos do mundo, mergulhos absurdamente belíssimos. Mas também teve uma descoberta pessoal, teve experiência totalmente diferente do nosso dia a dia, como acampar em uma ilha deserta. Tive uma experiência incrível ao pegar onda no meio de Palau, no Oceano Pacífico” afirmou ao UOL Esporte.
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Karol Knopf é surfista e apresentadora do canal OFF Reprodução/Facebook
Apesar de ser a estrela da atração radical, ao lado de Mariana Goldfarb, Karol não se considera uma apresentadora de televisão devido às experiências que tem no programa.
“Para ser sincera, a maioria dos programas que fiz, do OFF, você coloca como apresentadora, mas não está apresentando. Você está vivenciando, gosto de falar isso, não está como apresentadora, está como você é, totalmente diferente de quando se é apresentador. É tipo reality show mais voltado para beleza, esportes de ação, mais para isso. Ali você está vivenciando, não está apresentando. Quando tive oportunidade de fazer programas e ser eu mesma, adorei”, disse a surfista que começou a carreira na TV em 2009, no Multishow.
A relação de Karol com os esportes radicais começou quando ela morava em Angra dos Reis, ainda na infância, quando começou sua paixão pelo mar.
“Sempre tive contato com o mar, passei a infância em Angra, vivia na água, mergulhava e era bem apaixonada por isso. Acordava às 4 horas para pegar siri. Quando voltei para o Rio, com 15 anos, aprendi a surfar e me apaixonei ainda mais. Com o tempo, fui gostando de outras coisas como mergulhar, fazer stand up paddle. Tive algumas experiências no ar, saltei 38 vezes, mas sou total voltada para o mar”, completou.
Apesar deste contato com o mar e muitos anos de surfe, Karol diz que sua vontade de ter o esporte como profissão foi algo passageiro.
“Bem no início, quando aprendi a pegar onda, eu tive essa vontade de querer chegar a algum lugar e profissionalizar. Mas, logo depois, eu via que aquilo não era o que queria, pratico esporte porque gosto, gosto de competir, mas não para ser a primeira”, falou a loira.
Outra coisa que faz parte da rotina de Karol é o assédio masculino. Mas, apesar de ser casada, ela leva o assunto com tranquilidade.
“As pessoas elogiam sim, mas até hoje ninguém foi grosseiro. Mas agradeço, acho legal e algo que faz parte do nosso trabalho. Meu marido leva numa boa, não se stressa”, finalizou a atleta.
Leandro Carneiro
Do UOL, em São Paulo

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