quinta-feira, 24 de julho de 2014

Catarinense E. Luciano viaja em busca do título do Mundial de Bodyboard

Após duas eliminações nas quartas de final em 2012 e 2013, Eder sonha com o topo

Por Santa Catarina
Eder Luciano (Foto: Sacha Specker/Divulgação)Eder Luciano irá competir em Niterói (Foto: Sacha Specker/Divulgação)

De olho na segunda etapa do Circuito Mundial de Bodyboard, o catarinense Eder Luciano está de malas prontas para a competição em Niterói. O evento está marcado para ocorrer entre os dias 25 de julho e 03 de agosto e é conhecido pela poderosa onda de Itacoatiara. Desde 2012, Eder se destaca na prova. Nas duas últimas edições, chegou às quartas de final, terminando em 5º lugar na classificação geral.
- Nas duas primeiras edições eu consegui bons resultados, mas esse ano quero melhorar ainda mais minha classificação. Tenho treinando muito, pois nosso inverno tem sido bem generoso com relação às ondas. Sonho muito com um pódio nessa etapa. Quero representar bem meu país em casa - destacou o atleta.
Entre os 16 melhores no Circuito Mundial, o catarinense será o cabeça-de-chave, e não irá competir nas duas primeiras fases. Apesar disso, Eder vê a competição com um alto nível técnico. 
- Tratando-se de Circuito Mundial acho que o formato implementado não favorece ninguém, pois todos que estão entre os tops são “máquinas” de competição. Eu sempre penso em cada bateria como se fosse uma final, pois só assim entro focado e 100% concentrado na vitória.



Construção de uma mini rampa, sonho de 

muito skatista.


Para começar, vamos migrar das medidas americanas - pés e polegadas - para o sistema métrico, e usaremos madeiras com as medidas encontradas por aqui.
Na América os compensados medem 8’ X 4’ - 2.40cm X 1.20cm. No Brasil a medida é de 2.20cm X 1.60cm para os compensados navais e 1.10cm X 2.20cm para os madeirits. Já o MDF mede 1.83cm x 2.75cm.
As madeiras maciças usadas na estrutura são os chamados two by four - 2” X 4” = 5cm X 10cm. Aqui no Brasil usamos caibros, que medem 3.5cm X 7cm.
As dimensões da mini rampa sugerida nesse projeto são 1.50cm de altura, transição de 2.10cm, flat de 2.40cm e 1.20cm de plataforma.
Sendo uma estrutura modular, a largura pode variar de acordo com o desejado, combinando módulos de 1.60cm e/ou 2.20cm de largura podemos variar entre 3.20cm, 3.80cm ou 4.40cm, que é a medida que adotaremos nesse projeto.
O Flat também pode variar de acordo com o gosto pessoal de cada um. Aqui o sugerido é de 2.40.
A primeira coisa a ser feita é desenhar o template da transição. O raio sugerido é de 2.10cm. O ideal é usar compensado naval de 20mm, para dar um boa base para a estrutura.
Risque a transição iniciando nos 3.5cm do compensado até chegar aos 1.50. Com um corte perpendicular você já tem a sua transição pronta. Rebata no outro lado do compensado e corte a segunda transição. Repita o processo até obter 8 transições. Calcule e marque os locais onde os caibros serão colocados, com um intervalo de 20cm.


O próximo passo é montar os esqueletos de cada quarter unindo as duas transições com os caibros, que devem ser colocados no sentido longitudinal, com excessão do caibro que receberá o coping.
Monte as estruturas da plataforma, que serão cobertas com madeirit 10mm, e a do flat, que será revestido, juntamente com as transições, com 2 camadas de compensado 10mm e 6 mm.
Uma vez que cada módulo estiver pronto, monte a estrutura unindo com parafusos os quarters entre si e ao flat.
Ao fixar o coping atente para quanto quer que ele seja saltado, se quer mais acima ou no mesmo plano que a plataforma.
Coping bom tem de ter POP!
O tamanho do coping americano é 2 3/8”, equivalente a 53.975mm.
No Brasil o tamanho mais aproximado é 50mm.
Recorte um dente na quina na transição para que o coping encaixe com precisão. Você pode regular a distância e altura do coping através do posicionamento do caibro de sustentação.


Revestimento
A primeira camada de revestimento é feita com compensado naval de 10mm. Atente para o detalhe que cada emenda dos compensados deve ficar em cima de um caibro. Uma boa idéia para evitar imperfeições como trancos é duplicar os caibros a cada emenda do compensado. A segunda camada de 6mm amarra toda a superfície, cobrindo as emendas da camada de baixo.
Explore os links e vídeos abaixo para pegar mais dicas sobre como construir a sua mini rampa.

Vídeos:
Links para planos e dicas de construção de mini rampas:





Sem pista oficial no Brasil, seleção de





BMX busca bom resultado no Mundial






Campeonato ocorre esta semana na Holanda, mas principal objetivo dos atletas é a melhoria da estrutura. Circuitos do Brasil têm rampas com metade do tamanho oficial




Imagine uma seleção de futebol de campo treinando no salão. É mais ou menos essa a sensação dos melhores pilotos do Brasil no ciclismo BMX, que competem no Campeonato Mundial da modalidade neste sábado. O esporte, caçula das modalidades olímpicas, entrou no programa em 2008, nos Jogos de Pequim. Seis anos depois, ainda não existe sequer uma pista oficial para que os atletas brasileiros treinem no país: 
- Não é a mesma coisa. Queria treinar perto de casa todo dia, mas não dá. Ou a gente treina no Brasil em pista que não é adequada, ou a gente vai para fora. Estamos bem ansiosos para nossa pista ficar pronta -  explicou Renato Rezende, principal piloto do país da atualidade e destaque da equipe brasileira no Mundial em Roterdã, na Holanda.
Montagem Altura Largada BMX (Foto: Editoria de Arte)Diferença na largada entre as pistas de Bicicross (esq) e Supercross( dir) (Foto: Globoesporte.com e UCI)

Existem dois tipos de pista de BMX: a de Bicicross, com vários circuitos no Brasil; e a de Supercross, que é disputada nos Jogos Olímpicos e inexiste no país. A primeira é um pouco menos radical, com rampas de até 5m de altura. A segunda é um circuito mais curto, mas com descidas bem maiores, de até 10m. O tamanho do pórtico de largada é diferente. No circuito olímpico é de 8m, o dobro de uma pista de Bicicross. Isso modifica a velocidade de todo o percurso:
- São duas coisas totalmente diferentes. Em um, nossa velocidade pode chegar a 70km/h, na outra não passa dos 50km/h. Muda tudo - resumiu Renato. 
Montagem BMX 2 (Foto: Editoria de Arte)Tamanho das rampas é bem diferente. No bicicross ( a dir) e Supercross (esq) (Foto: Divulgação/CBC e Divulgação/UCI)


O objetivo da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) é construir uma pista nos moldes olímpicos até o fim do ano, em Londrina (PR). Francisco Cusco, diretor do Departamento de Alto Rendimento da CBC, explica que a entidade já fez o que cabia a ela: 
- Não é uma obra longa. A construção em si demora de 8 a 10 semanas. A gente quer terminar ela ainda esse ano, mas é um processo licitatório. Se as empresas não se candidatarem, pode atrasar tudo. Toda a parte da Confederação, que era preparar o projeto, já foi feita - disse o dirigente. 
A solução da entidade, por enquanto, é proporcionar intercâmbio para os principais pilotos do país. Os seis melhores brasileiros passaram o primeiro semestre inteiro nos Estados Unidos e na Suíça, centro da União Ciclística Internacional (UCI). Francisco, todavia, não tem tanta certeza do término da pista ainda este ano:
- Se a gente não vencer essa burocracia, vai estender o projeto de intercâmbio - disse o dirigente. 
Renato Rezende (Foto: Comitê Olímpico Brasileiro)Renato Rezende é o principal atleta do Brasil na modalidade (Foto: Comitê Olímpico Brasileiro)
Local da pista a ser construída Londrina é a cidade natal de Julia Alves, atleta brasileira de 17 anos, que vai disputar o Campeonato Mundial na categoria júnior. Com a expectativa de ficar entre as oito primeiras colocadas na competição holandesa, a piloto espera poder treinar no Brasil:
- Estou ansiosa para essa pista ficar pronta, porque vai beneficiar muito a mim e ao restante dos pilotos. Será muito bom poder ter uma pista no país - disse a jovem atleta.
Campeonato Brasileiro de  ciclismo (Foto: Ivan Storti/CBC)Campeonato Brasileiro foi disputado em pista diferente do Mundial (Foto: Ivan Storti/CBC)
Para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, será construída uma pista no parque radical, em Deodoro, e a obra está prevista para terminar no início de 2016. 
A seleção brasileira já está na Holanda para a disputa do Mundial. O time é composto por Renato Rezende, Rogerio Reis, Miguel Dixini, Priscilla Carnaval, Julia Alves e Anderson Ezequiel. O melhor resultado da história do país foi conquistado por Squel Stein, sétima colocada na competição em 2012. 

Choro e tombos da criançada marcam o dia no Mundial de BMX. Veja as fotos

Competição tem início na Holanda com as provas para pilotos entre 5 e 11 anos

Mundial ciclismo (Foto: Divulgação/Mundial de BMX)Americano de nove anos chora após resultado (Foto: Divulgação/UCI)
Com apenas seis anos de idade, o australiano Bailey Mills conquistou o título mundial de ciclismo BMX para atletas nascidos em 2007 e 2008. Nesta quinta-feira, ele venceu a prova de sua categoria na competição que está sendo realizada em Roterdã, na Holanda. Já o americano Jammes Cutter Williams saiu chorando após ficar em último na semifinal para pilotos até nove anos.


A competição segue nesta sexta-feira, com as provas das categorias entre 11 e 18 anos e, a partir de sábado, os pilotos da elite disputam o Mundial. O ciclismo BMX é um esporte olímpico desde 2008 e a Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) levou seis competidores. O destaque do time é Renato Rezende, décimo colocado no ranking mundial e que representou o Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres.
Mundial de ciclismo BMX (Foto: Divulgação/UCI)Holandesa Missi Van Schijdel lidera entre as atletas até nove anos (Foto: Divulgação/UCI)

Mundial de ciclismo BMX (Foto: Divulgação/UCI)Rebekah Oberholzer, do Zimbabue, venceu a categoria até sete anos(Foto: Divulgação/UCI)

domingo, 20 de julho de 2014

Leandro Overall se consagra campeão mundial do BMX Dirt na Alemanha

Mauricio Cassulino

MARCELINHO AMARAL
Leandro Overall é o campeão mundial no BMX Dirt em Colônia na Alemanha
Leandro Overall é o campeão mundial no BMX Dirt em Colônia na Alemanha
Leandro Overall vence o BMX Dirt na Alemanha, a competição rolou na tarde de sábado (19), os resultados somente foram anunciados na manhã de domingo (20).
Overall é o primeiro brasileiro a se consagrar campeão mundial na história do BMX Dirt em Colônia. Leandro não é nenhum desconhecido nas linhas de terra debaixo da ponte Zoobrücke, no Jugendpark, essa já é sua terceira participação no BMX Dirt em Colônia, e certamente contribuiu muito para piloto se sentir em casa na hora da prova.
ARQUIVO PESSOAL
Leandro em sua terceira participação no Mundial de BMX em Colônia na Alemanha
Leandro em sua terceira participação no Mundial de BMX em Colônia na Alemanha
Overall se adaptou muito rápido no circuito que consistia em duas mega rampas de terra na primeira reta, uma curva estilo Shark Fin , já na reta da volta tinha um roller, a última rampa onde a maioria dos pilotos que conseguiam chegar até ela jogavam suas manobras finais e um Quarter Pipe de terra para encerrar.
“Me adaptei muito fácil ao circuito e me senti muito a vontade para fazer tudo o que queria acho que isso me ajudou muito,” comenta Leandro Overall.
A maioria dos pilotos tiveram problemas no circuito, foi aí que Leandro Overall se destacou. Velocidade, precisão nas manobras e fluidez, sem sequer dar uma pedalada no circuito inteiro, foram os elementos que impressionaram os juízes e fizeram de Leandro o campeão mundial da modalidade.
ARQUIVO PESSOAL
Leandro Overall se adaptou muito rápido ao circuito em Colônia e venceu a prova
Leandro Overall se adaptou muito rápido ao circuito em Colônia e venceu a prova
Leandro vem treinando pesado no BMX Dirt nos últimos meses e agora é hora de colher os frutos do seu trabalho. Foi claro notar nas linhas de Leandro manobras novas em seu repertório. Truck Driver para X Up One Hand e uma manobra inédita também, um Canon Ball para Super Man extra esticado.
Em segunda colocação ficou o australiano Brandon Loupos, o piloto também se adaptou com facilidade na pista e acertou boas manobras errando o mínimo possível.
Encerrando o pódio ficou o piloto local o alemão Michael Meisel, representando a nova escola alemã . Michael tem um repertório repleto de movimentos técnicos que foram incorporados em sua rotina no BMX Dirt.
Paulinho Saçaki foi outro brasileiro que também participou do BMX Dirt, Paulinho é conhecido por seus méritos no Dirt e andou muito bem, Saçaki terminou a prova em décimo oitavo lugar.
Cofira os resultados:
1 Leandro Moreira [Brazil]
2 Brandon Loupos [Australia] 
3 Michael Meisel [Germany] 
4 Dale O’Brien [Australia] 
5 Alessandro Barbero [Italy] 
6 Dawid Godziek [Poland] 
7 Konrad Szabo [Hungary] 
8 Timothe Bringer [France] 
9 Desmond Tessemaker [Netherlands] 
10 Danny Josa [Hungary]
18 Paulo Sacaki [Brazil]

sábado, 19 de julho de 2014

Análise das condições do mar

Neste final de semana, uma ondulação de sul ganha força com ondas de 1 metro e meio e vento fraco de sul. No domingo, o vento vira para leste ao longo do dia e as ondas começam a perder um pouco de pressão à tarde.
Por Herbert Passos Neto