quarta-feira, 26 de novembro de 2014

SURF NAS ONDAS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

O VIII Fórum Brasileiro de Educação Ambiental está programado para acontecer entre os dias 03 a 06 de dezembro de 2014, em Belém (PA)

Jornada: Surf e Educação Ambiental para Sustentabilidade
Quando: 04 de dezembro
Horários: 14:30h as 17h
Onde: Centro de Eventos Benedito Nunes na UFPA.

Inscreva-se: http://goo.gl/J2DvFt e participe!

A Jornada: Surf e Educação Ambiental para Sustentabilidade vai apresentar o processo de construção da Carta das 21 Responsabilidades dos Surfistas e o papel da comunidade do surf na conservação das zonas costeiras, marinhas e promoção da educação ambiental.

Objetivos

- Aprofundar o exemplo do “efeito surf” na conservação e promoção da educação ambiental nas Zonas Costeiras;

- Orientar indivíduos, grupos, redes e organizações na produção de propostas e encaminhamentos, à partir metodologia: Onda dos Sonhos, que visa a construção coletiva de ideias;

- Demonstrar exemplos de empoderamento dos surfistas para atuação em causas públicas.

#ecosurf #surfsustentavel




Sobre o evento:


VIII Fórum Brasileiro de Educação Ambiental

O FÓRUM BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL é o mais legítimo espaço presencial de reflexão, articulação e convivência dos educadores ambientais brasileiros e enfatiza, nesta oitava edição, o fortalecimento das redes de educadores que atuam em múltiplos ambientes como universidades, empresas, poder público e organizações não governamentais na construção de sociedades sustentáveis e no enfrentamento das questões socioambientais locais e globais.

O evento será sediado pela primeira vez na região amazônica, na cidade de Belém, entre os dias 03 a 06 de dezembro de 2014, no Centro de Eventos da UFPA, como uma oportunidade para consolidação da trajetória teórico-prática da educação ambiental brasileira.

Público alvo

2.000 participantes envolvidos em projetos e ações de Educação Ambiental, pesquisadores, educadores, estudantes, profissionais, gestores públicos e privados, ambientalistas e demais interessados na discussão da Educação Ambiental no Brasil e nos países da Panamazônia.

69 Redes e Coletivos de Educação Ambiental que fazem parte da malha da REBEA ou que são parceiros de suas ações, dos quais: 06 da região Norte, 09 da região Nordeste, 06 da região Centro-Oeste, 16 da Região Sudeste, 06 da região Sul, 16 temáticas e 04 internacionais e 06 outros coletivos afins que interagem com a Rede.

Acesse: www.educacaoambiental.net
Por Vitor Sagaz

18/11/2014
O horizonte além de esperança é um risco no infinito
Aguça minha imaginação me deixando esperançoso ou aflito
Pensando no futuro tentando sempre a evolução
Aprendendo com a dor e os erros mantendo meus pés no chão
Viajando com a mente faço a minha adrenalina entrar em erupção
E o meu corpo responde com o suor em minhas mãos
Só de imaginar o sonho se tornando realidade naquele momento
O horizonte alimenta a minha fé que me serve de sustento
Fazer o sonho se tornar real é o que me alegra o coração
Mas ninguém sonha sem ter algo que lhe cause inspiração
Que traga um direcionamento e trace uma escolha e estilo de vida
O meu horizonte e o skateboard, a terapia que me inspira.
    foto: Nancy Geringer False

Medina diz como ganhou o respeito no surfe. E junto, as "marias-parafinas"

Fábio Aleixo
Do UOL, em São Sebastião (SP)
Sensação do surfe mundial na atualidade e líder do ranking a uma etapa do fim do campeonato, o brasileiro Gabriel Medina tem hoje um status de fazer inveja a muitos de seus rivais. Aos 20 anos, está prestes a se igualar ao norte-americano Kelly Slater como o mais jovem campeão da história. A consagração poderá ser no Havaí, templo sagrado da modalidade, em dezembro.





Porém, até o começo deste ano, o paulista de São Sebastião era mais visto como uma promessa do que uma realidade no Circuito Mundial (WCT). Mas tudo começou a mudar logo na primeira etapa, quando ficou com o título em Gold Coast (AUS) ao desbancar o astro local Joel Parkinson. Os triunfos em Tuvarua (Fiji) e Teahupoo (Taiti) só fizeram aumentar o respeito.

"Talvez, muitos ainda pensem ser estranho ver um brasileiro chegando e dominando o circuito. Mas ganhei diversas etapas etapas importantes e fui ganhando o respeito de todos. Tem muitos caras que me admiram, muitos que torcem contra, mas isso é algo normal do esporte", disse Medina em entrevista exclusiva ao UOL Esporte em Maresias, distrito de São Sebastião, sua cidade natal. Nesta semana, ele disputa no local uma etapa do WQS, espécie de segunda divisão do surfe mundial.

E não foi apenas o respeito dos adversários que Gabriel Medina com sua campanha no WCT. Solteiro, ele revelou que o assédio feminino também cresceu.

"No surfe, chamamos de maria-parafina. Não estou namorando, e é normal que aumente o assédio. Todo esporte tem suas fãs e quando tem alguém despontando, é normal que cresça, sempre vai ter a 'maria-parafina'. É normal, faz parte", disse o surfista.

Mas não foi só isso que mudou. Financeiramente, Medina vem tendo ganhos importantes. Só neste segundo semestre, assinou acordo com a Gilette para participar de uma série de ações promocionais e nesta semana anunciou a Samsung como sua patrocinadora até dezembro de 2015. No total, já conta com 11 parceiros. Os valores, entretanto, são mantidos em sigilo.

"Mudou muita coisa na minha vida em termos de mídia, fãs, questão de patrocinadores. Devido aos meus resultados, minha vida tem sido muito corrida, mas também muito legal. É tudo novo", disse Medina, que chega ao Havaí com 56.550 pontos no ranking, contra 53.100 de Mick Fanning e 50.050 de Kelly Slater. Os dois são os únicos com chances de impedir o título do brasileiro.

Confira a entrevista exclusiva de Gabriel Medina ao UOL Esporte.

UOL Esporte: Qual a expectativa para a última etapa, no Havaí, e como você está agora que falta só um mês para a decisão?
Gabriel Medina: Minhas expectativas são as melhores. Vou dia 20 para o Havaí, mas já na  segunda-feira vou começar meu treino. Estou confiante, estou feliz, estou em Maresias com minha família e amigos. Está sendo bom para recarregar as energias.

UOL Esporte: O que te trouxe para Maresias?
Gabriel Medina: Voltei para competir e aproveitar família, amigos,  e participar de um campeonato literalmente em frente de casa. É uma semana divertida, mas também de trabalho.

UOL Esporte: O que significa Maresias para você?
Gabriel Medina:  Maresias é o lugar onde renovo as energias, um lugar tranquilo, onde consigo relxar. Gosto porque é bem calmo. É bom ficar em casa.
UOL Esporte: Como é o assédio em Maresias?
Gabriel Medina: Aqui o assédio é menor, porque conheço a maioria das pessoas, mas ainda tem. Sempre preciso parar para tirar foto, dar autógrafo, mas é maneiro. Devido aos meus resultados, aumentou muito o assédio, mas faz parte.
UOL Esporte:  Como é o assédio feminino? Aumentou? No futebol, existem as maria-chuteiras, no surfe existe algo parecido?
Gabriel Medina: No surfe, chamamos de maria-parafina. Não estou namorando, e é normal que aumente o assédio. Todo esporte tem suas fãs e quando tem alguém despontando, é normal que cresça, sempre vai ter a maria-parafina. É normal, faz parte.
Divulgação Mitisubishi
Gabriel Medina assina revista durante evento da Mitsubishi, uma de suas patrocinadoras
UOL Esporte:  Falando da última etapa, o que dá para esperar lá no Havaí?
Gabriel Medina: Estou confiante, estou liderando o campeonato e só dependo de mim. Eles (Mick Fanning e Kelly Slater) dependem deles e de mim e existe mais pressão em cima deles. Eles são mais experientes, e eu estou passando por isso pela primeira vez. Tenho 20 anos, por isso estou super tranquilo. Se não der agora, tenho mais dez anos de carreira para ser campeão.

UOL Esporte: Qual será sua maior dificuldade? Qual seu maior trunfo?
Gabriel Medina: Vou me concentrar em mim, vou surfar. É isso que vou fazer. É a última etapa.

UOL Esporte: Você tem algum trabalho psicológico para lidar com a pressão?
Gabriel Medina: Eu não faço nada diferente. Tenho surfado bastante com meus amigos para relaxar. Na hora da competição, respiro fundo, tento manter a tranquilidade. Claro que você sente um friozinho na barriga, mas não é de medo, mas sim de ansiedade. Mas é algo normal, é a primeira vez que estou brigando pelo título. Apesar disso, consigo me manter tranquilo. Meu pai sempre me disse que eu era um cara frio, sempre consegui ser frio. Eu achava que isso era um defeito, mas hoje vejo que é bom.

UOL Esporte: Como você se vê podendo ser um ídolo brasileiro? Quem eram seus ídolos na infância?
Gabriel Medina: Quando eu era jovem, era apaixonado por surfe, via mais surfe do que qualquer outro esporte. Eu assistia ao Adriano de Souza (Mineirinho), Fabio Gouveia, grandes surfistas do Brasil que quase chegaram lá. Mas o meu ídolo hoje é o Senna. Assisti o filme dele, vi a história de vida que era muito inspiradora, um grande competidor. É uma pessoa que virou o ídolo só pelo filme. Gostaria de ter conhecido ele.

UOL Esporte:  Você disse que via muito surfe na sua infância e o Kelly Slater já era um cara que se destacava. Como é competir contra ele agora?
Gabriel Medina: O Kelly sempre foi o Kelly. Quando conheci o surfe, ele já tinha vários títulos mundiais, um cara que eu sempre olhava como exemplo, sempre fui fã. Agora, estou disputando título com ele, é muito louco.
Divulgação/ASP
Gabriel Medina venceu três das dez etapas do WCT disputadas em 2014

 

UOL Esporte:  E como é sua relação com o Mick Fanning, seu outro concorrente?
Gabriel Medina: Pelo terceiro ano seguido, vamos ficar juntos na mesma casa no Havaí. Temos o mesmo patrocinador e eles alugam esta casa, que é bem em fente ao local da competição. O Mick sempore foi um amigo, um cara que me dava muitas dicas. Imagino que neste ano ele não vai dar tantas dicas. Mas será tranquilo dividir casa com ele. Ele é tranquilo, eu também. É cada um no seu quadrado, espero que tudo saia bem.

UOL Esporte: Em 2014 você tem sido o destaque, lidera o ranking. O que de fato mudou em sua vida?
Gabriel Medina: Esse, de fato, é o meu melhor ano. Estou liderando o ranking mundial, com grandes chances de título. O Brasil nunca teve isso. Mudou muita coisa em termos de mídia, fãs, questão de patrocinadores. Devido aos meus resultados, minha vida tem sido muito corridas, mas também muito legal. É tudo novo.

UOL Esporte:  O que significaria para você a conquista do título?
Gabriel Medina: Vai ser muito bom para o Brasil, para mim e para o esporte. O Brasil nunca teve campeão mundial. É mesmo uma oportunidade única.

UOL Esporte:  Pelo que você vê, você é um cara muito de família. Seu tio cuida da sua agenda, seu padrasto é seu treinador, sua mãe te acompanha em quase todas as etapas. Como é esta relação?
Gabriel Medina: Sempre estive com minha família, sempre me ajudaram muito. Muitos caras pegam treinador dos Estados Unidos e Austrália, mas eu e meu pai sempre tivemos uma conexão forte. Ele sempre me ajudava a consertar meu erros, só fui melhorando. Esse é o motivo.
UOL Esporte: Como é para um brasileiro chegar lá e dominar o circuito? Existe preconceito? Te olham torto?
Gabriel Medina: Depende. Talvez eles devam pensar assim, ver um brasileiro chegando e dominando. Mas cheguei ganhando diversas etapas e fui ganhando o respeito de todos. Tem muitos caras que me admiram, muitos torcem que contra, é algo normal do esporte.

UOL Esporte: E como é sua relação com os outros brasileiros, principalmente com o Mineirinho que foi o grande nome do surfe brasileiro nas últimas temporadas e hoje foi ofuscado por você?
Gabriel Medina: Eu e o Mineiro somos amigos. Ele sempre representou muito bem o Brasil. Até o ano passado estava lá no Top 5, melhorando. É um cara que sempre esteve lá batendo de frente com os outros. Ele serve como exemplo. 



domingo, 21 de setembro de 2014





Na luta pelo título, Gabriel Medina 





chega à França para etapa em Landes


Depois de ficar na quinta colocação em Trestles, surfista brasileiro chega à antepenúltima etapa do Circuito Mundial de Surfe: "Feliz em estar de volta"



Por Landes, França

Depois de ficar na quinta colocação na etapa de Trestles, em San Clemente, na Califórnia, vencida pelo sul-africano Jordy Smith, o brasileiro Gabriel Medina, de 20 anos, chegou em Landes, na França, para a antepenúltima etapa do Circuito Mundial de Surfe (WCT). Em sua conta pessoal em uma rede social, o paulista de São Sebastião fez um registro da praia, de onde guarda boas lembranças: venceu por lá em 2011 contra o australiano Julian Wilson. 
- Feliz em estar de volta - disse o atleta, que se arriscou também em francês.
Gabriel Medina está na França para a próxima etapa do WCT (Foto: Reprodução)Gabriel Medina está na França para a próxima etapa do WCT (Foto: Reprodução)
Medina lidera o ranking da temporada, com 51.350 pontos. O americano Kelly Slater, 11 vezes campeão mundial, é seu principal rival na briga, e é o segundo, com 44.850. Apesar de o país trazer recordações positivas para o brasileiro, ele certamente faz o mesmo com Slater. Afinal, ele venceu o compatriota Dane Reynolds por lá em 2012. Após a disputa na França, os surfistas seguem para Peniche, em Portugal, e finalizam a competição no Havaí.
21/09/2014 08h00 - Atualizado em 21/09/2014 08h00





Carlos Burle exalta Medina: "É um dos



 

surfistas mais perigosos do mundo"


Referência mundial no surfe de ondas gigantes, o atleta e empresário comentou 

sobre as chances de título de Gabriel e ainda a importância de Kelly Slater no torneio



Por Rio de Janeiro
carlos burle surfe (Foto: Divulgação)Carlos Burle elogia Medina (Foto: Divulgação)
Gabriel Medina é a estrela do momento. Pela primeira vez na história, o Brasil está muito perto de ter um campeão mundial. Aos 20 anos, o paulista tem encantado o mundo com suas manobras e atitude de gente grande nas situações mais desafiadoras. Os bons resultados no WCT geram comparações com lendas do passado, como o havaiano Andy Irons, famoso pela histórica rivalidade com a lenda Kelly Slater, 2º colocado no ranking no momento.
Além do americano, Medina tem a difícil missão de superar nomes como o atual campeão Mick Fanning e o jovem John John Florence, que promete ser um de seus maiores rivais na carreira. Referência mundial no surfe de ondas gigantes, Carlos Burle tem acompanhado de perto as investidas dos brasileiros e acredita que o jovem de São Sebastião possua todos os requisitos necessários para trazer o caneco.

- Medina reúne qualidades super importantes em um campeão. Ele reúne o talento, a preparação física, tem um biotipo perfeito para surfar, tem uma altura e uma postura boa para o esporte, e ele tem um preparo psicológico bom. É um cara que já mostrou que segura pressão e gosta de competir, é um exímio competidor. Além disso, tem uma estrutura familiar excelente, está cercado de pessoas que o amam, que o acompanham, não é envolvido com drogas, tem esse equilíbrio pessoal. No meu ponto de vista ele é, hoje, um dos surfistas mais perigosos do mundo – declarou Burle.
Carlos Burle surfe ondas gigantes em Portugal (Foto: AFP)Carlos Burle é especialista em ondas gigantes (Foto: AFP)


Para o pernambucano, as origens de Medina fazem de suas conquistas algo ainda mais fantástico. A dificuldade de acesso às ondas mais badaladas e perfeitas do mundo e a hostilidade dos surfistas locais com a chegada de atletas estrangeiros dificultam o treinamento e impedem uma adequada preparação para as etapas mais importantes do circuito.

- Se você olhar a história de vida do Kelly Slater (nascido na Flórida), John John Florence (nascido e criado no Havaí), e comparar com o Gabriel, de onde ele veio, ele tem um mérito até maior. Ele não treinou tanto em Pipeline ou em Fiji e Teahupoo, e dentro da água não tem prioridade em nenhuma dessas ondas. Mas ele tem talento para chegar nesses lugares e dar trabalho aos caras que foram "criados" nesse tipo de onda.

Na visão do big rider, porém, apesar das dificuldades, Medina carrega consigo uma vantagem técnica em relação aos seus rivais.

- Uma coisa chama minha atenção no Gabriel: ele tem coragem, muita habilidade, e um diferencial que, pra mim, no formato do campeonato e nas ondas em que ele acontece, está fazendo a grande diferença: as ondas mais difíceis do circuito, aquelas de fundo de pedra, tubulares e “ocas”, são esquerdas, nas quais ele surfa de frontside (fica de frente para a parede da onda). Quando se tem habilidade, surfar uma onda de fronstide, é muito mais fácil que de backside (de costas para a onda). O Gabriel ainda não tem aquele refino todo, mas acho isso ótimo. Um grande campeão tem que entender que ele deve sempre evoluir. E independente do tipo de onda, e condições do mar, ele sempre oferece perigo, sempre vai competir bem – completou.
Gabriel Medina surfe, Trestles (Foto: EFE)Gabriel Medina está perto do título mundial inédito para o Brasil (Foto: EFE)


Aos 42 anos de idade e com 11 títulos mundiais na carreira, Kelly Slater é um dos principais obstáculos de Medina na corrida pelo título mundial. Porém, a recíproca é verdadeira. Ao longo das competições, o brasileiro se tornou o algoz do lendário americano, fazendo surgir certas comparações com um antigo rival de Slater, o tricampeão mundial Andy Irons, que morreu em 2010 por overdose, e com quem travou inúmeros confrontos épicos.

- Kelly é um exímio competidor. Ele não vai querer perder. Para ele, competir e não vencer não tem graça. E quanto mais o tempo passa, mais isso cresce dentro dele. Mas é muito cedo para comparar o que aconteceu com Kelly e Andy com o que está acontecendo com ele o Medina. Até porque não é justo: Kelly já tem 42 anos e o Gabriel 20. Ele e o Andy tinham quase a mesma idade, Irons um pouco mais novo. Acho que é muito cedo para falarmos isso. Não acredito que seja uma rivalidade desse tipo. O Gabriel ainda precisa amadurecer muito e um título agora vai mostrar para ele (Gabriel) e para gente o rumo dele no Circuito nos próximos anos. Espero que não só o Kelly, mas outros surfistas, principalmente o John John, tenham essa figura mais presente como o “grande rival”. Ficaria mais interessante para o circuito.

A presença de Kelly no WCT, para Burle, é de extrema importância para a consolidação de Medina como um grande campeão. O fato do atleta, 11 vezes campeão, ainda estar na ativa, faz com que o título do brasileiro tenha um valor ainda maior, segundo o big rider.

E o pensamento é justificável: após ganhar seu sexto título mundial (o quinto consecutivo), Kelly se afastou do Circuito Mundial por quatro anos (1998 - 2002), competindo em apenas algumas etapas. Nesse período, quatro diferentes surfistas chegaram ao topo, incluindo Andy Irons, em 2002. Na época, muitos críticos reforçavam que, apesar de todos os méritos e qualidades desses campeões, a jornada rumo ao título teria sido facilitada pela ausência de Kelly.

- É importante a presença do Kelly Slater no Tour ainda. Para que ninguém fale “poxa, mas o Kelly já estava aposentado. Não é tão desafiador”. Não, ele está presente, e o Gabriel vem provando que realmente está acima da curva.
Kelly Slater, etapa de Trestles do Circuito Mundial de Surf (Foto: Agência AP)Kelly Slater é um dos grandes rivais de Medina no WCT (Foto: Agência AP)


Como muitos brasileiros, o campeão mundial de ondas gigantes e antigo detentor do recorde de maior onda já surfada no mundo (superado em 2011 por Garret McNamara em uma onda gigante em Nazaré, Portugal), não esconde sua torcida e ansiedade para ver um compatriota assumir o topo do mundo ao final do campeonato, e compara a importância de Medina para o surfe com outro grande campeão brasileiro fã do esporte.

- Eu tenho mais orgulho ainda do Gabriel por ele estar conseguindo isso tudo com todos os obstáculos que está encarando. Estou muito feliz de ainda estar na ativa e presenciar isso. Para mim está sendo um presente. É uma coisa que eu tinha dúvidas se iria ver ou não enquanto surfasse como profissional e não há sombra de dúvidas que está sendo ótimo para o esporte. Assim como aconteceu no tênis, quando Guga foi campeão e o esporte no Brasil cresceu muito, vejo a mesma coisa acontecendo com o Medina e o surfe.

A corrida pelo título mundial continua acirrada. No último dia 18 de setembro, a oitava etapa do Circuito Mundial, em Trestles, na Califórnia, chegou ao fim. Gabriel foi eliminado nas quartas de final pelo australiano Adrian Buchan. O vencedor da etapa foi o sul-africano Jordy Smith, que bateu o jovem havaiano John John Florence na grande final.

Apesar de ter terminado como quinto colocado nos Estados Unidos, Medina permanece no topo do ranking mundial, com 51,350 pontos. Ainda restam três etapas para o fim da Circuito, na França, em Portugal e no Havaí. Na próxima parada, de 25 de setembro a 6 de outubro, a elite do surfe mundial desembarca para a nona das 11 etapas em Hossegor, na França. Kelly Slater, eliminado em Trestles na semifinal, está atrás do brasileiro na vice-liderança, com 44,850, seguido pelos australianos Joel Parkinson (41,350) e Mick Fanning (39,600), todos ainda com chance de ameaçar o título brasileiro.
*Philippe Matta sob supervisão de Carol Fontes
20/09/2014 20h22 - Atualizado em 20/09/2014 20h25

Musa das ondas brinca em foto com balões na web: "Indo para a França"

Alana Blanchard publica foto nas redes sociais como se estivesse flutuando e garante estar "viajando" para a França, onde a partir do dia 25 acontece a etapa do Mundial

Por California

Considerada uma das mais belas surfistas do Circuito Mundial, a havaiana Alana Blanchard brincou neste sábado com uma foto nas redes sociais. Depois de disputar a etapa da Califórnia, onde caiu no round 2 para a campeã da etapa Stephanie Gilmore, a beldade segue para a França, para a disputa da antepenúltima etapa do ano, que começa no dia 25. Blanchard, porém, resolveu brincar com a situação. Usando uma saída de praia por cima do biquíni, ela postou uma foto como se estivesse sendo carregada por balões. Seu destino: a etapa da França.
Alana Blanchard brinca em foto nas redes sociais (Foto: Reprodução/Instagram)Alana Blanchard brinca em foto nas redes sociais (Foto: Reprodução/Instagram)
- Toodaloo!!!!! Estou indo para a França - brincou Alana.
Com um ano irregular, Alana é apenas a 17ª colocada na temporada feminina da elite do surfe mundial. Além de surfar, a havaiana, celebridade nas redes sociais, trabalha como modelo em fotos de biquíni e também já participou de um programa de TV. Ela é a melhor amiga da também surfista Bethany Hamilton, que perdeu um braço após o ataque de um tubarão, mas deu a volta por cima e viu sua vida virar um filme.
Alana Blanchard surfe (Foto: Divulgação / ASP)Alana Blanchard durante a temporada 2014 do Mundial de surfe feminino (Foto: Divulgação / ASP)

3º Campeonato em Poços de Caldas

Data 27/09/2014