terça-feira, 21 de junho de 2011

Dia Internacional do Skate

Prepare seu skate para comemorar o dia internacional do esporte de ação que está entre os mais praticados em todo o mundo, o skateboard. Dia 21 de junho é o Dia Internacional do Skate, ou Skateboarding Day.
Em São paulo o dia do Skate é comemorado no dia 3 de Agosto em todo o Estado, Graças ao Ex Vereador e Deputado Alberto Turco loco.
O Dia Internacional do Skate, ou Skateboarding Day é comemorado desde 2003 e é considerado o feriado oficial do skate.




Tudo começou quando skatistas da Califórnia procuravam uma desculpa para fazer do skate sua principal prioridade. O dia 21 de junho foi a data escolhida por ser o primeiro dia do verão no hemisfério norte.

A Associação Internacional das Companhias de Skate (IASC) é a instituição organizadora do Dia do Skate e para comemorar o Skateboarding Day a IASC criou o Go Skateboarding Day. O Go Skateboarding Day é uma cooperativa de eventos descentralizados que acontecem ao redor do globo. Skateboard varejistas, fabricantes, skateparks, distribuidores, organizações e indivíduos de todas as cores, credos e atitudes participam de diversos eventos para comemorar o feriado. Skatistas de todo o mundo criam seus próprios eventos e tradições para comemorar o Dia do Skate.

Somos suspeitos para falar, mas a cultura skate é algo realmente impressionante. O skate é um esporte que marcou o comportamento de uma geração e tem se estendido por outras gerações.

Aproveite o Dia do Skate. Divirta-se, go skate!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Skatistas se manifestam no centro


19 de junho de 2011

Skatistas fazem passeata na Paulista na manhã deste domingo

Cerca de mil skatistas, entre amadores e profissionais, se reuníram na manhã deste domingo, 19, na região da Avenida Paulista, em São Paulo. Os manifestantes defendem a prática do esporte na Praça Roosevelt, no centro da cidade, que está em reconstrução. Os organizadores querem tinham o objetivo de reunir 5 mil pessoas em uma volta de skate até a região central, passando pelo Vale do Anhangabaú. Segundo a Polícia Militar, a manifestação foi pacífica.

A Praça Roosevelt, um dos pontos mais tradicionais para a prática do skate de rua na cidade, está em reformas desde o ano passado e pode ser reconstruído sem atender às necessidades dos skatistas.

A iniciativa faz parte da comemoração antecipada do Dia Mundial do Skate – 21 de junho. Além de São Paulo, haverá eventos em outras cinco capitais: Rio de Janeiro, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre e Goiânia. Cada uma em prol uma causa local.



(João Paulo Carvalho)

terça-feira, 31 de maio de 2011

Mineirinho é o destaque da semana no WT Cariocaa

Surfista Mineirinho - Stadium











Na última semana, o esporte tomou conta do Rio de Janeiro com a etapa 
carioca do WT, disputada na praia do Arpoador. E o grande vencedor 
da disputa foi o brasileiro Adriano de Souza, o Mineirinho. Com a 
vitória, ele se tornou o primeiro surfista do país a alcançar o topo do 
ranking mundial de surf. 

O paulista Adriano de Souza, o Mineirinho, tinha tudo para ser mais um no mundo
do surfe. De família pobre, não tinha dinheiro para viagens ao redor do mundo em 
busca de ondas. Morava longe da praia, era fanático por futebol e assinou seu 
primeiro contrato sem saber o básico para um surfista: nadar.
Apesar de todas as adversidades, entrou ontem para a história do surfe brasileiro.
Ao vencer o australiano Taj Burrow, conquistou o título da etapa brasileira e 
se tornou líder do Circuito Mundial. Nenhum brasileiro havia liderado a mais
importante competição do esporte.
"Posso morrer feliz da vida porque venci esse campeonato. Entrei para a história do 
surfe brasileiro agora. O dia chegou", comemorava o surfista de 24 anos, nascido 
no Jardim Santo Antônio, no Guarujá, litoral de São Paulo.
Minutos antes, ele tinha sido ovacionado por multidão de torcedores na Barra da 
Tijuca (zona oeste do Rio).
"Já tinha batido na trave uma vez. Agora não ia deixar escapar", afirmou Souza, 
Mineirinho por causa do irmão, o Mineiro. O apelido vem do jeito dos dois -são
tímidos.
Em 2009, ele ficou em segundo lugar na etapa brasileira, em Santa Catarina.
Ontem, após se livrar da confusão na areia, Mineirinho fez questão de festejar seu
treinador, Luiz Henrique Pinga. Ele foi o primeiro a ser abraçado pelo campeão.
"Ele tem muito a ver com tudo isso. Sou muito grato."
Pinga descobriu Mineirinho no Canto do Maluf, no Guarujá, em 1997. Olheiro de 
surfistas pelo Brasil, decidiu apostar no menino quando ele tinha apenas 9 anos
"Na época, ele não sabia nem nadar. Ficava apenas no raso pegando onda, mas 
tinha muito futuro. Já era muito rápido. Sempre acreditei que ele poderia chegar
ao número um do mundo", afirmou o treinador, empresário de surfwear e dono 
de uma equipe. Ele já revelou dezenas de talentos para o surfe em duas décadas 
no esporte.
Seu projeto era tentar transformar o garoto em um "novo Kelly Slater", como 

mostrado pela Folha em perfil do surfista em 2006.
Mineirinho coleciona títulos desde o começo da parceria. Aos 11, ganhou o 
primeiro troféu em um torneio em Santos. Como prêmio, fez sua primeira 
viagem ao Havaí.
Em 2002, tornou-se o mais jovem a vencer um campeonato do Circuito Brasileiro 
Profissional e chegar à elite.
O título lhe deu impulso para se profissionalizar aos 15 anos e conseguir comprar 
uma casa para a família no Guarujá, perto da praia. No ano seguinte, venceu o 
Mundial sub-21. Com 16 anos.
"É até difícil acreditar na vitória no Rio. Sempre foi o meu objetivo", disse. Antes 
de virar surfista, ele sonhava em ser jogador do Corinthians, seu time de coração.

terça-feira, 24 de maio de 2011



FREEBORD



Para quem não conhece o freebord é um tipo de skate que foi desenhado para imitar o snowboard no asfalto. Ele possui 6 rodas, sendo 4 nos eixos, como se fosse um skate, e 2 rodas no centro do eixo. Essas rodas do meio são posicionadas para dar um movimento mais livre em todas as direções, inclusive de lado, como um snowboard.
Colocando peso nas beiradas, o Freeborder se mostra controlável, conseguindo diminuir a velocidade ou fazer curvas.
Muito divertido, porém muito mais difícil e mais perigoso do que o skate normal, na minha opinião. Pois os pés ficam presos no Freeboard, tornando os tombos mais impactantes do que em um skate normal.

sábado, 14 de maio de 2011

Skate Para Elas



Skate Solidário

Não é de hoje que a prática do skateboard não é mais uma exclusividade masculina. As mulheres os acompanham, e muito bem, na prática. O skate elétrico que chegou ao Brasil em 2008, e conquistou não apenas os amantes do esporte, mas também aqueles que há muito não usavam o antigo amigo e encontraram, na versão elétrica, uma maneira de retomar os velhos tempos de maneira moderna como meio de transporte e lazer.

Agora é a mulherada que adotou o skate elétrico como esporte, e elas estão arrasando nos parques, nas ruas e nas orlas brasileiras. Famosas como a ex-namorada do jogador Adriano, Joana Machado, conhecida por manter o corpão, já foram flagradas a bordo de seus skates elétricos. Com motor elétrico movido a controle wireless, o aparelho tem modelos de fácil manuseio e ajudam na prática de um ótimo exercício físico. Provavelmente por isso agrada tanto às mulheres. 

Dinae Passos pratica o skate elétrico desde que o equipamento chegou ao Brasil - Divulgação / Skate Elétrico


Dinae Passos adotou o skate elétrico logo que ele chegou ao Brasil e não larga mais.

— É o futuro: tecnologia, praticidade, energia limpa. Muitos curiosos param para perguntar como funciona, afinal, mulher andando de skate elétrico chama muito a atenção. É ótimo para passear e, além de tudo, estou fazendo exercício físico, que me ajuda a deixar em forma — conta.


Aliar exercícios com a sensação de liberdade é um dos pontos altos do skate elétrico. Mozart Carlos Aishner, mestre de artes marciais como Muay Tai e Jiu-Jitsu, explica que o skate elétrico trabalha muito os músculos das pernas e o equilíbrio, além de relaxar a mente, já que a prática é feita ao ar livre. Apesar de ter motor elétrico, o skate exige o controle da pessoa que está andando, que o domina com os movimentos corporais semelhantes aos do skate comum. Porém, isso é feito em alta velocidade e com maior capacidade de deslocamento.


Superfeminino


Pensando no público feminino que o skate elétrico vem conquistando ao longo dos últimos três anos, a Two Dogs, empresa importadora do skate elétrico, lançou há pouco o "shape personalizado", em duas versões. Tairone Passos, empresário que trouxe o equipamento pela primeira vez ao Brasil, explica a estratégia:


— As mulheres vêm representando cada vez mais um número significativo na compra dos skates. Entendendo que elas são exigentes, elaboramos dois diferentes modelos de shape, que podem ser comprados separadamente nas mesmas lojas que vendem o skate elétrico. Escolhemos esses dois modelos depois de uma pesquisa feitas com várias clientes ao longo do último ano — conta Passos.


DONNA ZH ONLINE
Fonte: Zero Hora

terça-feira, 3 de maio de 2011

Longboard Skate


Publicado por Denise Lima, Categoria Genérico.

________________________________________



O long é menos popular no Brasil do que o skatinho, mas igualmente radical e divertido. A diferença está no tamanho do skate ( a partir de 38, 40 poelagas já pode ser considerado um long) e no seu shape (prancha), que varia bastante, desde uma réplica do skatinho em tamanho grande até alguns com o desenho similar ao de uma prancha de surf. A marca mais famosa do mundo é a Sector9, de San Diego (EUA).

O pessoal do longboard diverte-se descendo ladeiras e estradas com certa inclinação, com movimentos que imitam o surf e o snowboard. Alguns gostam de descer cruzando a pista de um lado a outro (carving/freeride) enquanto outros são adeptos da modalidade Downhill (ladeira abaixo, reto). Outros tipos de longboard inventados: Carve, Freebord e MountainBoard.

Qualquer uma das práticas exige o uso de equipamento de segurança (capacete, luvas reforçadas, joelheira e cotoveleiras).

Não há custos para utilização de ladeiras e ruas pela cidade. O skate completo (shape, rodinhas, truck, rolamentos) sai entre R$400,00 e 800,00, dependendo da marca dos componentes.

É legal praticar com amigos ou pessoas que já andam de skate longboard a mais tempo que você, para que você possa observar as manobras e movimentos do esporte. Equipamentos de segurança são imprescindíveis.

Veja alguns vídeos:

Esporte é saúde.

terça-feira, 22 de março de 2011

22 de março: DIA MUNDIAL DA ÁGUA

 
 SE VOCÊ ECONOMIZAR, NÃO VAI FALTAR ...

História do Dia Mundial da Água

O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) no dia 22 de março de 1992. O dia 22 de março, de cada ano, é destinado a discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural.


Mas porque a ONU se preocupou com a água se sabemos que dois terços do planeta Terra é formado por este precioso líquido? A razão é que pouca quantidade, cerca de 0,008 %, do total da água do nosso planeta é potável (própria para o consumo). E como sabemos, grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo contaminada, poluída e degradada pela ação predatória do homem. Esta situação é preocupante, pois poderá faltar, num futuro próximo, água para o consumo de grande parte da população mundial. Pensando nisso, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo objetivo principal é criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver tal problema.


No dia 22 de março de 1992, a ONU também divulgou um importante documento: a “Declaração Universal dos Direitos da Água” (leia abaixo). Este texto apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água.


Mas como devemos comemorar esta importante data? Não só neste dia, mas também nos outros 364 dias do ano, precisamos tomar atitudes em nosso dia-a-dia que colaborem para a preservação e economia deste bem natural. Sugestões não faltam: não jogar lixo nos rios e lagos; economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc); reutilizar a água em diversas situações; respeitar as regiões de mananciais e divulgar idéias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas.


Declaração Universal dos Direitos da Água

Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta.Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.
Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta.Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem.


Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.


Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.


Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.


Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.


Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.


Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.


Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.


Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.


fte+++ : Google

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

        MODALIDADES        



BOWL




Praticada em pistas com no mínimo 3,50 m de altura, podendo ser de concreto ou madeira, em formato de half-pipes (meio tubo e com formato parecendo um gigantesco U) ou bowls (bacia), havendo entre o coping (cano de ferro) e a parede em curva (transição) uma parede com vertical (90º com o chão, ou seja, reta) dando nome para a modalidade.

Originalmente começou a ser praticada em piscinas nos Estados Unidos (que diferente das brasileiras, possui paredes com transição) durante um período de secas no Estado da Califórnia ocorrido no início dos anos 70.

Com o sucesso da experiência, foram construídas as primeiras Skateparks com imitações destas piscinas, que foram chamadas de bowls.

No final da década de 70, a maioria destas pistas foi fechada, o que levou os skatistas a construírem em suas casas, os half-pipes, transformando-os no mais conhecido tipo de rampa de Skate.

Esta modalidade conta com poucos adeptos pela necessidade do praticante possuir vasta experiência e alto nível técnico, havendo no Brasil cerca de 40 competidores profissionais e 100 competidores amadores.


BANKS





Uma variação dos bowls, mas não possuindo o vertical e com altura geralmente até 2,50 m.


É uma das modalidades mais democráticas do Skate, pois é praticada por adeptos de Street, Vertical, Mini-ramp, Longboard e Downhill, como também por crianças, jovens e adultos.

No Brasil foi bastante popular no meio dos anos 80 e recentemente, há três anos, voltou ao auge com a construção de dezenas destas pistas.


DOWNHILL SLIDE


 
 
Assim como o Downhill-speed, também é praticado em ladeiras, mas a intenção é descer dando slides (derrapadas ou cavalos de pau) com o skate, de diversas formas diferentes e estendendo as “deslizagens no asfalto” (manobras) o máximo possível, sem perder muito da velocidade.


O Downhill Slide teve seu auge no Brasil durante a década de 80 e nos dias de hoje o melhor skatista do mundo na modalidade é o brasileiro Sérgio "Yuppie" Marcelino.

Uma nova geração de “downhillzeiros” brasileiros está retomando o crescimento da modalidade junto com experientes veteranos.

À exemplo do Freestyle, o Downhill-slide é uma das modalidades mais baratas de organizar campeonatos pelo fato de não necessitar da construção de rampas

 
DOWNHILL SPEED



Modalidade praticada em ladeiras de diferentes comprimentos em que o objetivo é descê-las o mais rápido possível. Daí o nome, Downhill-speed, que traduzido ao pé-da-letra significa: descer uma colina rapidamente.


É a modalidade mais antiga do Skate, pois segundo reza a lenda deu origem ao esporte, quando os surfistas californianos colocaram eixos e rodas de patins num pedaço de madeira para sentir as emoções do Surf descendo ladeiras.

Também é conhecido como Downhill Stand-up (descer colinas de pé) para diferenciar do Street luge, os modernos “carrinhos de rolimã”.

Atualmente é uma das modalidades que mais cresce no mundo, sendo que existem muitos competidores profissionais brasileiros disputando o Circuito Mundial da IGSA (International Gravity Sports Association).

O Speed requer atenção especial em segurança, tanto por parte dos organizadores de competições quanto dos próprios praticantes, já que, juntamente com a Megarampa, é uma das modalidades mais perigosas do Skate.



MEGARAMPA



Idealizada pelo skatista norte-americano Danny Way e projetada pelo compatriota e especialista em construção civil, John Tyson, em pouco tempo a Megarampa tornou-se a modalidade de maior visibilidade do Skate.

Mesmo sem nunca ter competido de skate, Tyson apresentou um croqui para Danny que disse que seria impossível montar aquele “monstro”.

O projetista não desistiu do intento e logo convenceu o skatista que, com a Megarampa, seria possível provar que o Skate não tem limites.

Danny e Tyson arregaçaram as mangas, venderam a idéia para alguns amigos ligados aos esportes de ação e criaram aquela que hoje é a modalidade mais radical do Skate.

As dimensões de uma Megarampa variam um pouco, mas em média a rampa de drop (descida) possui 27 metros de altura, onde o skatista pode atingir 80 km/h e em seguida, usando outra rampa, salta sobre um vão livre de 20m de comprimento, aterrissando em mais uma rampa de descida que o impulsiona para um quarter-pipe (metade de um "half-pipe") com aproximadamente 9 metros de altura, e que faz com que o skatista possa atingir uma altura de até 16 metros do solo.

 
MINI - RAMP



É uma variação dos half-pipes, mas não possuindo vertical e com altura geralmente até 2,50 m.


Assim como o Banks, é uma das modalidades mais democráticas do Skate, pois é praticada por adeptos de Street, Vertical, Banks, Longboard e Downhill, também por crianças, jovens e adultos.

Há quase duas décadas é o segundo tipo de rampa mais construído no Brasil, perdendo apenas para as de Street.

Pela facilidade de construí-las e relativo baixo custo, se comparados com outros tipos de pistas, existem muitas mini-ramps particulares tanto em residências quanto em condomínios e clubes.


FREE STYLE




O Freestyle (estilo livre) é a segunda modalidade mais antiga do Skate com cerca de 40 anos.


Consiste em realizar manobras consecutivas, como uma coreografia acompanhada por música e sem colocar o pé no chão, em lugares planos como cerca de no mínimo 300 m2.

Até a metade década de 80 era uma das duas mais importantes modalidades no mundo e depois de 10 anos de hibernação, foi retomado seu desenvolvimento.

Atualmente no Brasil conta com cerca de 20 competidores profissionais e 60 competidores amadores.

É uma das modalidades mais baratas de organizar campeonatos pelo fato de não necessitar da construção de rampas.



SLALOM

 
 
Modalidade que utiliza um skate bem mais estreito e menor que os “tradicionais”.


Consiste em passar por vários cones alinhados fazendo zigue-zague, tentando ser o mais rápido sem derrubá-los.


STREET

 
 
Surgiu entre o final da década de 70 e começo de 80 nos Estados Unidos.


Modalidade com a maior quantidade de adeptos, com aproximadamente 95% dos praticantes.

Consiste em praticar o Skate em obstáculos que são encontrados nas ruas das cidades como: monumentos, praças, bancos, corrimãos, muretas, escadas, rampas de entrada de garagens, palcos, buracos, barrancos, guard-rails, paredes com inclinação entre 30º e 80º, entre outros.

Também é praticado em Skateparks (pistas de Skate) onde existem rampas que simulam a arquitetura urbana de um modo adaptado ao Skate.

Existem no nosso país mais de 300 competidores profissionais e mais de 10 mil competidores amadores.


VERTICAL





 
Praticada em pistas com no mínimo 3,50 m de altura, podendo ser de concreto ou madeira, em formato de half-pipes (meio tubo e com formato parecendo um gigantesco U) ou bowls (bacia), havendo entre o coping (cano de ferro) e a parede em curva (transição) uma parede com vertical (90º com o chão, ou seja, reta) dando nome para a modalidade.


Originalmente começou a ser praticada em piscinas nos Estados Unidos (que diferente das brasileiras, possui paredes com transição) durante um período de secas no Estado da Califórnia ocorrido no início dos anos 70.

Com o sucesso da experiência, foram construídas as primeiras Skateparks com imitações destas piscinas, que foram chamadas de bowls.

No final da década de 70, a maioria destas pistas foi fechada, o que levou os skatistas a construírem em suas casas, os half-pipes, transformando-os no mais conhecido tipo de rampa de Skate.

Esta modalidade conta com poucos adeptos pela necessidade do praticante possuir vasta experiência e alto nível técnico, havendo no Brasil cerca de 40 competidores profissionais e 100 competidores amadores.


Fonte: CBSK

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

As últimas notícias sobre "Nas Ondas de Noronha"

Equipe Golfinho, de Felipe Dylon, vence o  "Nas Ondas de Noronha 2"

 Equipe Golfinho comemora a vitória no "Nas Ondas de Noronha 2"
Foto: Thiago Correira/Globoesporte.com
Troféu ganho pela equipe dos "Golfinhos"
         

 
Pedalar, nadar, se orientar, fotografar embaixo da água e se equilibrar na prancha a remo. Foram dias intensos em Fernando de Noronha. Mas as três equipes do “Nas ondas de Noronha 2” conseguiram se superar e chegar ao último dia de provas com chances de vitória.

Ambientado no paraíso do surfe brasileiro, o reality show levou pelo segundo ano consecutivo 12 felizardos para disputas de tirar o fôlego durante o mês de dezembro. A integração entre os 12 participantes foi grande e eles foram divididos em três equipes, cada uma com um artista, dois surfistas profissionais - homem e mulher - e um internauta. Além de surfe, os participantes disputaram provas variadas ao redor da ilha, como mergulho, natação, stand up paddle (surfe a remo), trilha, corrida de bicicleta e muito mais.

A equipe "Golfinho",  formada pelo cantor Felipe Dylon, os surfistas profissionais Guilherme Tripa e Marina Werneck e o internauta Ademar Freire, foi a grande campeã da segunda edição do reality show "Nas Ondas de Noronha". Após uma semana de disputas emocionantes no paradisíaco arquipélago de Noronha, os "golfinhos" levaram a melhor sobre o time "Tubarão", do cantor Gabriel O Pensador,  que ficou   com a segunda posição, seguido da equipe “ Barracuda”  da ex-BBB Fani Pacheco.

A competição de surfe


O momento mais esperado pelos participantes chegou no penúltimo dia da viagem. Dentre as provas, a decisão final ficou para o surfe, mas o mar este ano não estava nada fácil. E se as condições do mar não eram as ideais, profissionais das ondas não tiveram do que reclamar. Quando ninguém esperava, lá veio Danilo Grillo, um especialista em tubos. “Achei que não ia pegar nada. Tinha levado o maior ‘vacão’ ”, comentou Danilo Grillo. E Binho Nunes não deixou por menos. “Um sorriso grandão, não acreditei”, disse Binho.


Foram quatro baterias de tirar o fôlego e levantar a galera na areia. Seriam computados para cada equipe os pontos dados pelos três juizes às duas melhores notas de cada atleta. No primeiro confronto, os internautas protagonizaram fortes emoções, com André marcando 28 pontos (em 60 possíveis) para a "Tubarão". Renato foi o segundo melhor, com 19,5, um ponto a mais do que Ademar, que não encontrou boas ondas. Na sequência, foi a vez de uma bateria de surfistas locais. Cada um representou uma das equipes. Udson marcou 35,5 pontos para a "Golfinho", enquanto Adaílton fez 33 para a "Tubarão" e Patrick totalizou 31 para a "Barracuda".



Após um intervalo, foi a vez de as mulheres entrarem na água para a bateria das surfistas profissionais. Debilitada desde o início da viagem por causa de uma faringite, Jacque teve que ir ao hospital no dia anterior e não conseguiu se recuperar a tempo para a competição. Resultado: Marina e Michelle entraram sozinhas na disputa e totalizaram, respectivamente, 20 e 14 pontos. As celebridades entraram em seguida com Gabriel pontuando 15,5 e Fani, que com bastante dificuldade mas com muita garra conseguiu pontuar 13,5. Porém,  Felipe Dylon acabou roubando a cena e com ótimas manobras o cantor marcou 29 pontos.


Foi demais! Sempre sonhei em vir surfar essas ondas perfeitas de Noronha. Foi uma experiência incrível. Além de ter convivido com grandes pessoas, pude conhecer esse paraíso e ainda fomos campeões. Melhor impossível - comemorou Dylon, que mostrou durante todo o programa muita habilidade sobre a prancha.



Felipe Dylon roubou a cena (Foto: Globoesporte.com


 Para fechar a competição com chave de ouro, os profissionais entraram em ação no melhor momento do mar. Destaque para Binho Nunes, que totalizou 50 pontos para a Barracuda, com dois belos tubos. Dono da melhor onda da bateria, Danylo Grillo também tirou um lindo tubo e marcou 40, 5 pontos, enquanto Guilherme Tripa, que competiu machucado, fez 37. No fim, virada e vitória da equipe "Golfinho", que totalizou 190 pontos. Com 182 pontos, a "Tubarão" ficou em segundo lugar, seguida pela "Barracuda", com 168.



Todos puderam apreciar pela TV no último domingo o show de imagens de “ Nas Ondas de Noronha 2”.  De tanta coisa impressionante e bonita vista no reality show, destacamos uma cena que marcou a viagem e que saltou aos olhos pela beleza plástica e pela habilidade do seu protagonista. Parabéns ao surfista profissional Binho Nunes e ao repórter cinematográfico Cleber Schittini. Assista vídeo abaixo.

 E que venha logo o “Nas Ondas de Noronha 3” !!!!


sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

E vamos falar sobre SURF



Os primeiros relatos do surf dizem que ele foi introduzido no Havaí pelo rei polinésio Tahito. Mas, oficialmente, o primeiro fato concreto que revelou a existência do esporte foi em 1778, feito pelo navegador James Cook, que descobriu o arquipélago do Havaí e viu os primeiros surfistas em ação. Na época, o navegador gostou do esporte por se tratar de uma forma de relaxamento, mas a Igreja Protestante desestimulou por mais de 100 anos a prática do surf, alegando que os hawaianos eram muito preguiçosos e precisavam trabalhar mais.

O reconhecimento mundial veio com o campeão de natação e pai do surf moderno, o havaiano Duke Paoa Kahanamoku. Ao vencer os jogos Olímpicos de 1912, em Estocolmo, o atleta fez o mundo saber que ele era um surfista da praia de Waikiki, situada no arquipélago havaiano e que o surf era o ato de “cavalgar as ondas do mar”. Com isso o arquipélago e o esporte passaram a ser reconhecidos internacionalmente.

Após a vitória nas Olimpíadas, Duke divulgou a cultura do povo havaiano e introduziu o esporte nos Estados Unidos e na Austrália com grande sucesso. Na década de 50 o esporte popularizou-se na costa oeste dos Estados Unidos da América, tornando-se uma mania entre os jovens, principalmente nas praias da Califórnia. Durante as décadas de 70 e 80 o esporte se espalhou por todo o mundo, dando início ao profissionalismo e campeonatos com premiações em dinheiro. O sucesso do esporte foi tão grande que hoje em dia é um dos mais praticados em todo o mundo.

O surf, que inicialmente era praticado sobre uma tábua de madeira para melhor deslizar na água, é conhecido como o esporte dos deuses. Isso porque na Polinésia, somente os reis podiam pegar as ondas em pé. Aos súditos restava praticar o surf deitado, uma espécie de bodyboard.

Manobras de Surf


Rasgada: O surfista joga a rabeta da prancha para frente e vira o corpo para onda.
Aéreo: Quando o surfista decola sobre a onda e retorna com perfeição.
Cavada: O surfista vai até embaixo da onda e sobe para realizar uma manobra.
Tubo: O surfista fica dentro da onda, no meio do tudo. Esta é a principal manobra do esporte.
360º: Manobra em que o surfista dá uma volta completa com a prancha na onda.
Cut Back: O surfista adianta na onda e volta para dar a manobra na parte crítica.
Floater: Manobra em que o surfista flutua sobre a crista da onda.

 A data que homenageia os surfistas é 21 de janeiro, mas as atividades em sua comemoração começaram na quarta feira passada (dia 12). Por isto, quem estiver de férias no litoral paulista vai curtir o evento itinerante Surf e Praia Para Todos, que vai passar pelas principais praias neste verão. As atividades começam em São Vicente, na Praia Itararé, e seguem até março, finalizando o circuito no Guarujá. Em todos os locais serão oferecidas aulas de surfe, exposição sobre o tema e apresentação do Cinema Surf Open Air, com exibição a céu aberto de produções sobre o esporte. Tudo é gratuito. Acesse www.surfepraiaparatodos.com.br

Surf e praia para todos

* Aulas todos os dias às 9h, 11h, 15h e 17h.
**Mostra de Cinema, sempre às 20h , com a exibição dos seguintes filmes, na ordem indicada: The Drifter, 180º South, The Present, Under the Sun e Alive in Tahiti



Desafio do Esporte Espetacular une Surf e Reality Show em Fernando de Noronha

A disputa do 'Nas Ondas de Noronha 2' reúne surfistas profissionais, cantores, atletas amadores e até a ex-BBB Fani Pacheco. Tudo isso no clima do arquipélago paradisíaco de Fernando de Noronha.

Neste domingo, 23 de janeiro, no Esporte Espetacular, tem 'Nas Ondas de Noronha 2': uma disputa em um lugar paradisíaco. Fugir das lentes por lá foi quase impossível.

São 1,7 mil quilos de equipamento e 20 câmeras. "É uma coisa atípica no surfe. Está envolvendo uma mega produção", aponta o surfista profissional Binho Nunes.

Entre os competidores estão surfistas profissionais, cantores, atletas amadores selecionados pela internet e até uma ex-BBB: Fani Pacheco. São 12 participantes com históricos e personalidades completamente diferentes juntos durante uma semana em uma ilha.

É um reality show, um Big Brother em que a prova principal é o surf, e os competidores são vigiados de uma forma diferente. Câmeras nos bicos das pranchas entregam a tensão e revelam um balé sobre o mar. Detalhes simples, ou nem tanto.

Cacimba do Padre está emoldurada pelo morro Dois Irmãos. Uma onda perigosa. "Uma imagem em câmera lenta é tudo que uma imagem dentro d’água precisa ter para o público entender o que é passar por dentro de um tubo em Fernando de Noronha", diz o cinegrafista subaquático Gustavo Marcolini.

O surf em uma velocidade ainda mais fascinante onde tudo é registrado para ser observado por vários ângulos e ritmos.

A galera que curte o surf não pode ficar sem “espiar” o reality show de surf, este evento que vai rolar no próximo domingo e está prometendo “altas ondas e altas vibrações...” Vamos conferir!!!

(Fonte: Diário do Grande ABC e portoweb)

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Documentário destaca trajetória do skate no Brasil



Quando se fala em skate profissional no Brasil, nomes como Bob Burnquist e Sandro Dias, o Mineirinho, são os primeiros a serem lembrados. A partir da trajetória destes - e de outros dois ícones do esporte no Brasil, Cristiano Mateus e Lincoln Ueda - o diretor Daniel Baccaro faz uma homenagem e narra a trajetória do skate no Brasil nos últimos 20 anos no documentário "Vida Sobre Rodas".



Ex-skatista, Baccaro baseou seu longa em depoimentos dos quatro skatistas profissionais, fotografias e imagens de acervo pessoal, e entrevistas com gente do meio, inclusive renomados skatistas americanos, como Christian Hosoi, astro das manobras feitas a alturas vertiginosas nos anos 80 e 90.

Jornalistas, skatistas e empresários fazem parte do grupo que retrata o cenário do skate no Brasil dos anos 80 até os dias atuais. Hoje a modalidade se firma como o segundo esporte mais praticado no país: de acordo com o IBGE três milhões de domicílios brasileiros têm pelo menos um skatista.

O resultado é um filme que possui a narrativa construída em depoimentos emocionantes e imagens de arquivo de verdadeiros heróis do skate brasileiro e mundial como: Thronn, Sérgio Negão, Jorge Kuge, Glauco, Daniel Bourqui, Christian Hosoi, Tony Hawk, Lance Mountain, Danny Way, Márcio Tanabe, Eduardo Badeco, Mauro Mureta, Léo Kakinho, Digo Menezes, Lemuel Dinho, entre outros, além dos quatro protagonistas.



"Foram seis anos para reunir o material todo e finalizar o filme. Quase achamos que não ia sair", brinca Sandro Dias, que aparece contando o início de sua paixão pelo skate aos 13 anos, na pista Ultra, em São Bernardo.




Para deleite dos fanáticos pelo esporte, o longa é um festival de belas manobras, e exibe fotografias que mostram em detalhes as expressões e movimentos dos skatistas. Quem nunca subiu num skate também vai encontrar razões para gostar do filme, que mostra a formação de uma tribo apaixonada pelo esporte e pela cultura, a rivalidade entre os diferentes tipos de skatista - ricos, pobres, especializados em street, e em pista - e a formação do atual cenário do esporte no Brasil.




Um dos momentos mais interessantes e divertidos do longa conta como a tribo reagiu à proibição do skate nas ruas de São Paulo em 1988, quando o então prefeito da cidade, Jânio Quadros, promoveu uma perseguição aos praticantes do esporte. A interferência de um outro político, Fernando Collor de Mello, também é mostrada do ponto de vista dos skatistas, que viram suas marcas patrocinadoras irem à falência e os campeonatos acabarem, em 1990, época em que Collor exercia seu mandato de presidente da República. As informações são do Jornal da Tarde.