sexta-feira, 27 de junho de 2014

Corknnecting Board - IMAGINE


Espanhóis mandam bem
Por Redação Waves em 27/06/14
Jovens espanhóis criam prancha reutilizando rolhas de cortiça. Confira o vídeo.




O surf está intimamente ligado à natureza. Para reforçar ainda mais este elo, dois jovens espanhóis criaram a empresa solidária Richpeoplethings, que produz pranchas feitas com rolhas de cortiça reaproveitadas. Além de comercializar o produto, parte da produção é doada a projetos que incentivam o esporte.

Todo o processo de fabricação das pranchas é sustentável. As rolhas, usadas como a principal matéria-prima, são coletadas e doadas por voluntários. Após chegarem à oficina, os designers as separam por tamanho. Depois disso, elas são dispostas em formas e fixadas com resina de pinheiro e cera de abelha, opções naturais e menos impactantes que as resinas industriais.

A cortiça usada na fabricação das rolhas é um excelente material para a fabricação de pranchas de alta qualidade. Entre suas características estão: leveza, elasticidade, impermeabilidade, aderência, entre outras características que oferecem ao surfista rapidez e segurança durante o uso.

A empresa estima que 2.500 toneladas de rolhas de cortiça sejam descartadas no lixo anualmente. Assim sendo, a reutilização do material para a fabricação de novos produtos pode ter um impacto representativo para diminuir a geração de resíduos.

A Richpeoplethings fabrica as pranchas sustentáveis sob-medida e nos mais diversos modelos. A empresa, localizada em Murcia, na espanha, aceita encomendas através do site e garante a entrega do produto personalizado em até dois meses.

Análise das condições do mar


A ondulação predomina de sul-sudeste com ondas de meio metro na maioria dos picos nesta quinta-feira.
A formação é regular a boa, com vento fraco que sopra de noroeste e deixa o mar liso.
As condições são um pouco fracas, mas vale a brincadeira, principalmente para a galera do longboard.
Nesta sexta-feira, o vento sopra fraco de noroeste de manhã e as ondas perdem um pouco de pressão.
A expectativa é de que as ondas subam entre a tarde de sábado e a manhã de domingo, com meio a 1 metro de sudeste.
Por Herbert Passos Neto

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Quarta-feira de séries de meio metro no sul e de até 1 metro no sudeste
Swell do quadrante sul com período elevado ganha força nas próximas horas e encosta com influência de leste
por Lucas Conejero, 25/6/2014
Um swell do quadrante sul com período elevado ganha força durante esta quarta-feira no sul e no sudeste do Brasil e encosta com influência de uma ondulação do quadrante leste.

Nos três estados do litoral sul, as condições são fracas, com séries de no máximo meio metro.

Em SP e no RJ, as séries rolam com cerca de meio metro agora cedo e devem quebrar um pouco mais consistentes até o fim da tarde.

No ES, o mar reagiu como previsto e tem um surf maneiro em séries de até 1 metro nos picos mais expostos.
25 de junho
Até 1 metro
Sul - 16 segundos / Leste - 8 segundos
Noroeste
Estável
Fria


 False
Por Divulgação
29/06/2014
No próximo dia 29 de junho, à partir das 09h, acontece a primeira etapa do Circuito Beneficente 
em Prol da Pista de Skate de Cajamar (SP).

O campeonato será nos formatos Game of Skate e Linha, e acontecerá no E.M.E.B. “Prof. 

Lucy Apparecida Bertoncini” no bairro de Jordanésia.
O campeonato será organizado em pról da produção de obstáculos de madeira e ferro para
 construção da pista de skate móvel. 

A taxa de inscrição para os participantes custa o valor de R$ 10,00 e devem ser feitas no local.

 O evento será realizado juntamente ao Projeto Escola da Família

Categorias em disputa : 

Iniciante
Mirim
Amador
Feminino


Local: E.M.E.B. “Prof. Lucy Apparecida Bertoncini”
Rua Alambari, 41 – Conj. Habitacional Jd. Maria Luiza – Jordanésia

Para mais informações, envie um e-mail para openplayone@gmail.com

Futuro da Nação (Sto. André/SP)

Data 29/06/2014

Infos no link!
Urgh Tent Vert House: Rua Coronel Fernado Prates, 450, centro de Santo André/SP.

Jadson André erra onda no Taiti e fica com o pé cheio de espinhos de ouriço

Em viagem por Teahupoo antes da próxima etapa do WCT, na África do Sul, surfista brasileiro sofre com o animal: "Nem sempre tudo será mil maravilhas!!!"

Por Teahupoo, Taiti
A próxima etapa do WCT só começa no dia 10 de julho, em Eastern Cape, na África do Sul, masJadson André não sai da água. O brasileiro está em Teahupoo, no Taiti, treinando já de olho na sétima etapa, que será disputada no local. Nesta quarta, ele acabou sofrendo um "acidente de trabalho" depois que errou uma onda e acabou esbarrando em um ouriço do mar. O resultado foi divulgado em uma foto nas redes sociais.
"Nem sempre tudo será mil maravilhas!!! "ALGUNS" #ouriços depois de errar uma onda em Teahupoo hoje", escreveu Jadson, 25º colocado no ranking do Circuito Mundial 2014. O líder é o brasileiro Gabriel Medina.
jadson andré surfe ouriço machucado teahupoo (Foto: Reprodução/Facebook)Jadson mostra as marcas do acidente com ouriço em Teahupoo (Foto: Reprodução/Facebook)



Deficientes aprendem com as ondas a 



surfar nos obstáculos do dia a dia




ONG apoia pessoas com mobilidade reduzida e promove, além da integração social, a prática esportiva e todos seus benefícios físicos e psicológicos.

Por Rio de Janeiro





Os benefícios dos exercícios físicos são amplamente conhecidos e as desculpas para não praticá-los também. Mas e quando os empecilhos são bem maiores do que a simples falta de tempo e a preguiça? Esse é o caso de muitos deficientes, que, além de enfrentar as própriaslimitações, não encontram muitas opões de esportes que atendam e respeitem a redução de mobilidade.
Foi pensando em ajudar esse pessoal queHenrique Saraiva criou a ADAPTSURF, uma associação sem fins lucrativos que promove a inclusão no esporte de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Tudo começou em 2001, quando o próprio gestor de projetos, por insistência do amigosurfista Marcos Sifu, experimentou a ‘kneeboard’, um modelo especial parasurfar de joelhos. Henrique, que perdeu os movimentos das pernas após levar um tiro durante um assalto em 1997, sentiu os benefícios da prática e decidiu passar adiante.
- O surfe ajudou e ajuda muito na minha recuperação motora, além de fazer bem para minhacoluna. Além disso, é muito bom ter o contato com a natureza e praticar um esporte junto com meus amigos, de igual para igual. Por todos esses benefícios, sempre fui muito grato ao Marcos pelo incentivo e sempre tive vontade de repassar isso e o sentimento de superação que o surfe me trouxe. Aí, em 2007, a Luana (parceira no projeto) fez um trabalho para a faculdade sobre o surf adaptado e a partir daí tomamos conhecimento de projetos de surfe adaptado e acessibilidade de praia em várias cidades mundo. Eu sabia que no Rio não havia nada parecido, então sugeri ao Phelipe (outro parceiro da ONG) e a Luana que desenvolvêssemos um projeto aqui – conta Henrique.
Mosaico - Adaptsurf Eu Atleta (Foto: Regina Tolomei)Alunos da ADAPTSURF já ganharam até um campeonato próprio (Foto: Regina Tolomei)
Na época, os três não tinham muito mais do que a vontade de levar essa oportunidade para outras pessoas, mas juntos, os amigos fisioterapeutaeducadora física e surfista adaptado já formavam uma equipe. Aos poucos a ONG foi ganhando forma e hoje já tem um time de cerca de 20 pessoas.
- Atualmente contamos com voluntários para as atividades na praia e na parte administrativa. Temos desde agências que nos ajudam a formatar as apresentações, vídeos, identidade visual, até pessoas que ajudam na captação de recursos, fotógrafos, fisioterapeutas, psicólogos, instrutores de surfe, entre outras coisas – explica.
O esforço conjunto é recompensado. Atualmente a associação atende 60 alunos, todos com algum tipo de deficiência física, intelectual, visual e/ou auditiva. Além das aulas práticas, eles convivem com ensinamentos comuns ao esporte, como a importância de manter uma boa alimentação e de preservar a natureza.
- O surfe é uma excelente ferramenta de inclusão, pois proporciona que pessoas com e sem deficiência, de diferentes classes sociais, sexo, idade, culturas possam praticar juntos. Além disso, não há necessidade de segmentar em diferentes deficiências, todos podem praticar juntos. E não é necessário surfar bem para aproveitar os benefícios. Independente de surfar deitado, de joelho ou em pé, todos se divertem e são beneficiados pelo esporte – diz Henrique, que ainda ressalta osbenefícios psicológicos, como a auto estima.
- Entrei no ADAPTSURF em 2010 e isso mudou a minha vida. A ONG não me ensinou somente a surfar no mar, mas na vida também. Hoje me sinto capaz e confiante. As ondas me ensinaram a ser forte e nunca desistir. Além dos sentimentos o surf me ajudou fisicamente, me dando aindependência e a determinação para passar por cima de qualquer obstáculo. Hoje me sinto como as ondas do mar, sou independe e feliz! – conta Monique Oliveira, 26 anos, portadora deparalisia cerebral.
A proposta da ADAPTSURF de inclusão e integração social ultrapassou os limites do dia a dia e chegou aos grandes campeonatos. Os surfistas da ONG já participaram de etapas de WQSWCTe do Circuito Brasileiro de Surf na Barra da Tijuca, além de ganharem uma competição própria.
- O objetivo principal do Circuito ADAPTSURF é promover a integração dos alunos da Barra e do Leblon, mas é sempre aberto a surfistas de outras regiões do Brasil. Aproveitamos o campeonato para tentar desenvolver metodologias onde possamos segmentar as categorias e pontuar os competidores de forma justa, o que é bastante complicado quando tratamos de surfe, uma modalidade totalmente subjetiva – explica Henrique.
Interessou? As aulas gratuitas ocorrem aos sábados, no Posto 2 da Praia da Barra da Tijuca, e aos domingos, no Posto 11 da Praia do Leblon, sempre das 9h às 14h.
Para saber mais da ADAPTSURF curta a página deles no Facebook.



Brasileiro de Surfe na Pororoca é 




disputado no arquipélago do Bailique


Apesar do sucesso da competição, a nota triste fica por conta da perda da rota utilizada no Rio Araguari. 

O resultado apontou Adilton Mariano como heptacampeão


Macapá, AP

Surfistas encaram a pororoca na localidade do Sucuriju, no Amapá (Foto: Raimundo Paccó/Arquivo Pessoal)Na 14ª edição do Campeonato Brasileiro de Surfe na Pororoca, surfistas encararam a pororoca do rio Livramento, no arquipélago de Bailique (Foto: Raimundo Paccó/Arquivo Pessoal)


O arquipélago do Bailique, comunidade de Macapá mais distante da zona urbana, foi o local escolhido pela Associação Brasileira de Surfe na Pororoca (Abraspo) para sediar a 14ª edição do Campeonato Brasileiro da modalidade. A competição aconteceu no último fim de semana, dias 14 e 15 de junho, no rio Livramento, uma nova rota onde o fenômeno natural ainda existe.
Surfistas encaram a pororoca na localidade do Sucuriju, no Amapá (Foto: Raimundo Paccó/Arquivo Pessoal)Ondas chegaram a dois metros de altura no rio Livramento (Foto: Raimundo Paccó/Arquivo Pessoal)



A organização da competição informou que apesar da vontade de se realizar o campeonato no rio Araguari, na região de Cutias, o mesmo não sentia mais os efeitos do fenômeno da pororoca. Noélio Sobrinho, presidente da Abraspo, afirmou que a construção de hidrelétricas e o surgimento de canais, por conta da criação de búfalos, são os fatores apontados para que o Araguari não tenha mais a pororoca na mesma intensidade de antigamente.
Abraspo realiza 14ª edição do Brasileiro de Surfe na Pororoca no AP (Foto: Jonhwene Silva-GE/AP)Noélio Sobrinho lamentou o fim da pororoca no Araguari (Foto: Jonhwene Silva-GE/AP)
- Infelizmente, essa é uma triste realidade. No rio Araguari não existe mais a pororoca devido aos fatores humanos. Dessa forma, tivemos que buscar alternativas para que o campeonato ocorresse e o rio Livramento é onde o fenômeno se mostrou ainda muito forte e propício para o surfe - disse.
Aproveitando o fenômeno no rio Livramento, os surfistas conseguiram pegar ondas de até dois metros de altura. Na primeira bateria, Adilton Mariano do Ceará encarou o carioca Gabriel Pastori. O cearense, que já havia conquistado a disputa nacional, não teve dificuldades em conseguir boas manobras e garantir presença na final.
Na outra disputa, o paulista Marcelo Bonfim surpreendeu Ícaro Lopes, do Ceará, e também garantiu presença na decisão. Na bateria decisiva, Adilton Mariano realizou várias boas manobras diante de Marcelo Bonfim e faturou o heptacampeonato de surfe na pororoca.
Abraspo realiza 14ª edição do Brasileiro de Surfe na Pororoca no AP (Foto: Jonhwene Silva-GE/AP)Adilton Mariano se tornou heptacampeão brasileiro de surfe na pororoca (Foto: Jonhwene Silva-GE/AP)
- Para mim o mais difícil é lidar com o inesperado, com a expectativa do imprevisto e sem saber o que teremos pela frente. Acho que esse heptacampeonato só vem coroar todo o presente que Deus nos dá com a natureza que nos deparamos na pororoca. Sem dúvida que essa etapa vai ficar na história - disse Adilton.
O paulista Marcelo Bonfim, que encarou pela primeira vez a pororoca, considerou positiva a experiência já que antes só havia surfado nas ondas de águas salgadas. Otimista, ele espera que a partir de agora possa participar de mais etapas do Campeonato de Surfe na Pororoca.
- Foi uma experiência alucinante e pude realmente notar que há uma diferença na força da água. No mar se forma uma onda que segue, como se fosse numa linha contínua. Na pororoca é diferente, pois além de ser mais turva e a onda tem uma quebrada, sendo uma dificuldade a mais - destacou.
Surfistas encaram a pororoca na localidade do Sucuriju, no Amapá (Foto: Raimundo Paccó/Arquivo Pessoal)Novas rotas para o surfe na pororoca poderão surgir no Amapá (Foto: Raimundo Paccó/Arquivo Pessoal)



Agora a Abraspo se prepara para desbravar novos pontos da pororoca em terras amapaenses. Uma nova expedição deve acontecer ainda este ano.